tag:blogger.com,1999:blog-72096358432526913942024-03-13T16:11:17.294-07:00MOVIMENTO CULTURAL ZÊNITEMOVIMENTO CULTURAL ZÊNITEhttp://www.blogger.com/profile/12969941656832135871noreply@blogger.comBlogger73125tag:blogger.com,1999:blog-7209635843252691394.post-75280258374476897472009-06-03T13:26:00.002-07:002009-06-03T13:28:10.846-07:00PATATIVA DO ASSARÉ<span style="font-family:arial;color:#000099;">PROJETO RAPADURA CULTURAL<br />CENTENÁRIO DE PATATIVA DO ASSARÉ - I<br />As penas plúmbeas, as asas de cauda pretas da patativa, pássaro de canto enternecedor que habita as caatingas e matas do Nordeste brasileiro, batizaram poeta Antônio Gonçalves da Silva, conhecido em todo o Brasil como Patativa do Assaré, referência ao município em que nasceu. Analfabeto “sem saber as letras onde mora”, como diz num de seus poemas, sua projeção em todo o Brasil se iniciou na década de 50, a partir da regravação de “Triste Partida”, toada de retirante gravada por Luiz Gonzaga.<br />Filho do agricultor Pedro Gonçalves da Silva e de Maria Pereira da Silva, Patativa do Assaré veio ao mundo no dia 9 de março de 1909. Criado num ambiente de roça, na Serra de Santana, próximo a Assaré, seu pai morrera quando tinha apenas oito anos legando aos seus filhos Antônio, José, Pedro, Joaquim, e Maria o ofício da enxada, “arrastar cobra pros pés”, como se diz no sertão.<br />A sua vocação de poeta, cantador da existência e cronista das mazelas do mundo despertou cedo, aos cinco anos já exercitava seu versejar. A mesma infância que lhe testemunhou os primeiros versos presenciaria a perda da visão direita, em decorrência de uma doença, segundo ele, chamada “mal d´olhos”.<br />Sua verve poética serviu vassala a denunciar injustiças sociais, propagando sempre a consciência e a perseverança do povo nordestino que sobrevive e dá sinais de bravura ao resistir a condições climáticas e políticas desfavoráveis. A esse fato se refere a estrofe da música Cabra da Peste:<br /> <br />“Eu sou de uma terra que o povo padece<br />Mas não esmorece procura vencer.<br />Da terra querida, que a linda cabocla<br />De riso na boca zomba no sofrê<br />Não nego meu sangue, não nego meu nome<br />Olho para a fome, pergunto: que há?<br />Eu sou brasileiro, filho do Nordeste,<br />Sou cabra da Peste, sou do Ceará.”<br /><br />Embora tivesse facilidade para fazer versos desde menino, o Patativa do município de Assaré, no Vale do Cariri, nunca quis ganhar a vida em cima do seu dom de poeta. Mesmo tendo feito shows pelo Sul do país, quando foi mostrado ao grande público por Fagner em finais da década de 70, considerava-se o mesmo camponês humilde e morava no mesmo torrão natal onde nasceu, no seu pedaço de terra na Serra de Santana...<br /><br />Patativa grava seu canto em disco<br /><br />A estréia do vate cearense em vinil se deu no ano de 1979, quando gravou o LP “Poemas e Canções”, lançado pela CBS. As gravações foram realizadas em recital no Teatro José de Alencar, em Fortaleza. Cantando para seu povo brincou poeticamente com o fato de estar sendo gravado em disco de abertura A dor Gravada:<br /><br />“Gravador que está gravando<br />Aqui no nosso ambiente<br />Tu gravas a minha voz,<br />O meu verso e o meu repente<br />Mas gravador tu não gravas<br />A dor que meu peito sente”.<br /><br />O recital fez parte de uma revisão cultural que a nova classe intelectual ligada à música e ao cinema faz sobre a obra dos grandes poetas populares cearenses como Cego Oliveira, Ascenso Ferreira e o próprio Patativa. Artistas como Fagner, o cineasta Rosemberg Cariri e outros, se encarregaram de produzir em vídeo e película documentários com finalidade de registrar um pouco da cultura em molde mais genuíno.<br />Do mesmo disco é a destemida Senhor Doutor, que em pleno governo do General Ernesto Geisel falava em baixos salários numa posição de afronta em relação à situação da elite, representada pela figura do doutor. Assim vocifera o bardo do Assaré, com seu ressonante gogó:<br />“Sinhô Doto não se enfade<br />Vá guardando essa verdade<br />E pode crê, sou aquele operário<br />Que ganha um pobre salário<br />Que não dá pra comer.”<br /><br />Após a gravação do primeiro LP o recitador, fez uma série de shows com seu discípulo Fagner. Em 81 a apresentação da dupla no Festival de Verão do Guarujá ganha repercurssão na imprensa. Nesta mesma ocasião gravou seu segundo LP “A Terra é Naturá”, também pela CBS. Patativa sempre cantou as saudades da sua terra, embora não tenha deixado o seu Cariri no último pau-de-arara, como diz a letra. Seu lamento arrastado e monocórdico acalanta os que se retiraram e serve de ombro aos que ficam.<br />A “Toada-aboio”, “Vaca Estrela e Boi Fubá” que narra a saudade da terra natal e do gado foi o sucesso do disco em versão gravada por Fagner no LP “Raimundo Fagner”, de 1980.<br /><br />“Eu sou filho do Nordeste, não nego o meu naturá<br />Mas uma seca medonha me tangeu de lá pra cá<br />Lá eu tinha o meu gadinho, num é bom nem imaginar<br />Minha linda Vaca Estrela e o meu belo Boi Fubá.<br />Quando era de tardezinha eu começava a aboiar”.<br /><br /> Outro ponto alto do disco “A terra é Naturá” que foi lançado em CD pela 97 é a poesia Antônio Conselheiro que narra a saga do messiânico desde os dias iniciais em Quixeramobim, no Ceará até o combate final no Arraial de Belo Monte, na Fazenda Canudos, em 1897. Patativa, como muitos dos cantadores, registram na memória as histórias que bóiam no leito da tradição oral, contadas aqui e ali, reproduzidas pelos violeiros e pelos cordéis.<br />Em 9 de março de 1994 o poeta completou 85 verões e foi homenageado com o LP “Patativa do Assaré – 85 Anos de Poesia”, com participação das duplas de repentistas Ivanildo Vila Nova e Geraldo Amâncio e Otacílio Batista e Oliveira de Panelas. Como narrador do progresso nos meios de comunicação expôs em Presente Disagradável suas convicções autênticos, sobre o aparelho de televisão:<br /><br />“Toda vez que eu ligo ele<br />No chafurdo das novela<br />Vejo logo os papo é feio<br />Vejo o maior tumaré<br />Com a briga das mulhé<br />Querendo os marido alheio<br />Do que adianta ter fama?<br />Ter curso de Faculdade?<br />Mode apresentar programa<br />Com tanta imoralidade!”<br /><br />Quase sem audição e cego desde o final dos anos 90, o grande e modesto poeta brasileiro, com apenas um metro e meio de altura, morreu em sua casa, em Assaré, interior do Ceará, a 623 quilômetros da capital estadual Fortaleza, aos 93 anos, após falência múltiplas dos órgãos em conseqüência de uma pneumonia dupla, além de uma infecção na vesícula e de problemas renais, foi enterrado no cemitério São João Batista, na sua cidade natal.<br /> <br />Dedico esta coluna ao poeta e apologista Paulo Macêdo (companheiro do Projeto Rapadura Cultural) que foi um grande amigo pessoal, além de profundo conhecedor do legado de Patativa do Assaré.<br /></span>MOVIMENTO CULTURAL ZÊNITEhttp://www.blogger.com/profile/12969941656832135871noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7209635843252691394.post-16138120374105437772009-06-03T13:26:00.001-07:002009-06-03T13:26:52.114-07:00MÚSICA POPULAR BRASILEIRA<span style="font-family:arial;color:#000099;">MÚSICA POPULAR BRASILEIRA<br />A historiografia da música popular brasileira considera a gravação da canção “Pelo telefone”, de autoria de Ernesto dos Santos, o Donga (1889 / 1974 – Rio de Janeiro), realizada em janeiro de 1917, o primeiro registro fonográfico de um samba. O lançamento do disco, de acordo com o pesquisador Flávio Silva, teria ocorrido por volta de 20 de janeiro daquele ano e fez sucesso no carnaval no mês seguinte, consagrando esse evento como um marco de nossa história cultural. Porém, a existência dos registros fonográficos no país é anterior e mais diversificada que esse único evento. Já em 1898, o empresário Frederico Figner, proprietário da Casa Edison, após período de atividade exclusiva de importação e comercialização de fonógrafos e cilindros, começou a gravar e comercializar no Brasil seus próprios cilindros de cera. Contendo sons, discursos e, sobretudo músicas populares, esses cilindros, tocados publicamente em fonógrafos, tinham uma aura de magia e criavam extraordinária curiosidade na população. Embora o aspecto mágico tenha gradativamente se perdido, o aparecimento no início do século xx de registros sonoros em suporte na forma de disco, simplificou, consolidou e ampliou esse grande interesse e mercado. Foi nesse contexto que se gravou o lundu de Xisto Bahia “Isto é bom”, também interpretado por Baiano, considerado o primeiro registro fonográfico gravado em disco no Brasil. A gravação da matriz original ocorreu em janeiro de 1902, no Rio de Janeiro, sob responsabilidade da Casa Edison.<br />Apesar dessa trajetória, há uma série de fatores apresentados pela historiografia para justificar a seleção de “Pelo telefone” como um marco da moderna música popular urbana. O primeiro deles está relacionado com a intenção propositada do autor de registrá-la como um samba e a subsequente indicação do gênero no selo do disco como “samba carnavalesco”, fato raro no início do século xx, já que o samba urbano ainda não era um gênero muito bem definido e pouco atraente do ponto de vista comercial.<br />Além disso, a atitude de Donga, ao registrar a partitura da canção na Biblioteca Nacional, ultrapassava os tradicionais limites da criação coletiva e anônima da música popular da época. Ela já revelava uma postura de “compositor moderno”, que identifica a autoria individual para assegurar seus direitos sobre a composição e obter prestígio pessoal e retorno financeiro. A partitura manuscrita para piano de “Pelo Telefone” foi registrada na Biblioteca Nacional em 27 de novembro de 1916, e a primeira editada para divulgação comercial surgiu em 16 de dezembro de 1916. Em janeiro de 1917, foram realizadas três gravações pela Casa Edison, baseadas nestes registros públicos. A primeira e a terceira foram apenas instrumentais, realizadas, respectivamente, pela Banda Odeon e a Banda do Primeiro Batalhão da Polícia da Bahia. A segunda gravação, interpretada por Baiano e acompanhada somente de cavaquinho e violão, diferentemente das outras duas,atingiu grande repercussão no carnaval daquele ano. Esse seria outro elemento importante que críticos e historiadores da música popular destacam: o sucesso de público que a canção obteve, transformou-a em uma atraente mercadoria comercial.<br />Desse modo, na canção “Pelo telefone” estariam decantados os elementos da moderna música popular que somente apareceriam de modo evidente na virada dos anos 1920/1930: o gênero samba urbano composto por autor conhecido, gravado em fonogramas, com objetivo comercial e que obtém divulgação “de massa”. Portanto, essa canção teria dado início a uma nova fase da produção musical no país e, por isso, tornou-se uma referência histórica.<br /><br />PELO TELEFONE<br />Autoria: Donga (Ernesto Joaquim Maria dos Santos) / Mauro de Almeida<br /><br />O chefe da folia pelo telefone manda me avisar<br />que com alegria não se questione para se brincar<br />O chefe da folia pelo telefone manda me avisar<br />que com alegria não se questione para se brincar<br /><br />Ai, ai,ai, deixa as mágoas para traz, o rapaz<br />Ai, ai,ai, fica triste se és capaz e verás<br />Ai, ai,ai, deixa as mágoas para traz, o rapaz<br />Ai, ai,ai, fica triste se és capaz e verás<br /><br />Tomara que tu apanhes<br />Não tornes a fazer isso,<br />Tirar amores dos outros<br />Depois fazer seu feitiço (Bís)<br /> <br />Olha a rolinha, sinhô, sinhô<br />Se embaraçou sinhô, sinhô<br />Caiu no laço sinhô, sinhô<br />do nosso amor sinhô, sinhô<br />Porque este samba sinhô, sinhô<br />É de arrepiar sinhô, sinhô<br />Põe perna bamba sinhô, sinhô<br />Mas faz gozar<br /><br />O chefe da polícia pelo telefone, manda me avisar<br />Que na carioca tem uma roleta , para se jogar<br />O chefe da polícia pelo telefone, manda me avisar<br />Que na carioca tem uma roleta , para se jogar...<br /></span>MOVIMENTO CULTURAL ZÊNITEhttp://www.blogger.com/profile/12969941656832135871noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7209635843252691394.post-69493363326741434502009-06-03T13:20:00.000-07:002009-06-03T13:25:33.472-07:00CENTENÁRIO DO HINO NACIONAL<div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">CENTENÁRIO DA LETRA DO HINO NACIONAL BRASILEIRO<br />Ele foi tocado pela primeira vez em 1831 e só em 1909 ganhou a letra de Joaquim Osório Duque Estrada.<br />Em 300 anos de história, o Brasil, a rigor, não teve hino algum que fosse seu.<br />A história do Hino Nacional Brasileiro é pouco divulgada e geralmente se limita a uma breve referência aos autores da letra e da música. No entanto, ela é riquíssima e reflete os momentos mais importantes de nossa História.<br />O hino Brasileiro nasceu ao calor das agitações populares, num dos momentos mais dramáticos de nossa História, quando a independência do Brasil vacilava em razão dos desmandos autoritários do mesmo soberano que a proclamara. Para comemorar a abdicação de D. Pedro I, forçada pelo clamor dos patriotas, Manuel da Silva (discípulo de José Maurício e, por algum tempo, de Segismundo Newkomn) refez o hino, que criara em 1822, para saudar nossa emancipação política e que se transformou num grito de rebeldia da Pátria livre contra a tutela portuguesa.<br />Por mais incrível que pareça, durante quase um século, o Hino Nacional Brasileiro foi executado sem ter, oficialmente, uma letra. As muitas tentativas de acrescentar um texto à música não vingaram.<br />Até que em 1906 o escritor Coelho Neto subiu a tribuna da Câmara dos Deputados e propôs que se fizesse, para ele, “um poema condigno” Em 1908, o Ministro da Justiça, Dr. Augusto Tavares de Lira, nomeou uma comissão para rever esse Hino, integrada por Alberto Nepomuceno, então Diretor do Instituto Nacional de Música, e dos maestros, Francisco Braga e Frederico Nascimento Sugerida a abertura de um concurso para a escolha da melhor letra, e autorizado o governo a criar um prêmio de Dois Contos de Réis, vários poemas concorreram, destacando-se o de Joaquim Osório Duque Estrada.<br />Data de outubro de 1909 o seu “ Projeto de Letra Para o Hino Nacional Brasileiro “, cujos versos iniciais eram os seguintes: “ Ouviram do Ipiranga às margens plácidas / Da Independência o brado retumbante / E o sol da liberdade, em raios fúlgidos / Brilhou no céu da pátria nesse instante“.<br />Em 1916, o poeta introduziu modificações no poema. A 21 de agosto de 1922, o Decreto nº 4.559 autorizou o Poder Executivo a adquirir a propriedade dos versos, e a seis de setembro do mesmo ano – isto é, na véspera do dia em que se comemorou o Centenário da Independência, o Decreto nº 15.671, declarava oficial essa letra. O Deputado Lourenço Baeta Neves, a 23 de junho de 1936, apresentou um projeto de lei que tornava obrigatório o canto do Hino Nacional nas escolas primárias e nos estabelecimentos de ensino normal, em todo o país.<br />A promulgação do Decreto nº 259, de 1º de outubro de 1936, pelo Presidente, Getulio Dorneles Vargas, além da obrigatoriedade “nos estabelecimentos de ensino mantidos ou não pelos poderes públicos“, consagrou a orquestração de Leopoldo Miguez; a instrumentação para bandas, do 2º Tenente Antonio Pinto Junior do Corpo de Bombeiros do então, Distrito Federal, no tom original de si-bemól; e, para canto, em fá, o trabalho de Alberto Nepomuceno.<br />E o Hino Nacional Brasileiro (um dos mais bonitos do mundo) com letra de Joaquim Osório Duque Estrada e música de Francisco Manuel da Silva ficou como conhecemos hoje.<br /><br />HINO NACIONAL BRASILEIRO<br /><br />Ouviram do Ipiranga as margens plácidas</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">de um povo heróico o brado retumbante,</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">e o sol da liberdade, em raios fúlgidos,</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">brilhou no céu da pátria nesse instante.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">Se o penhor dessa igualdade</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">conseguimos conquistar com braço forte,</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">em teu seio, </span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">ó liberdade,</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">desafia o nosso peito a própria morte!</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">Ó pátria amada,</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">idolatrada,</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">salve! salve!</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">Brasil, um sonho intenso, um raio vívido</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">de amor e de esperança à terra desce,</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">se em teu formoso céu, risonho e límpido,</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">a imagem do cruzeiro resplandece.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">gigante pela própria natureza,</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">és belo, és forte, impávido colosso,</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">e o teu futuro espelha essa grandeza.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">terra adorada,</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">entre outras mil,</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">és tu,</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">Brasil,</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">ó pátria amada!</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">dos filhos deste solo és mãe gentil,</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">pátria amada,</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">Brasil!</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">Deitado eternamente em berço esplêndido,</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">ao som do mar e à luz do céu profundo,</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">fulguras, ó Brasil, florão da América,</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">iluminado ao sol do novo mundo!</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">do que a terra mais garrida,</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">teus risonhos, lindos campos têm mais flores;</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">"nossos bosques tem mais vida,"</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">"nossa vida" no teu seio "mais amores".</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">Ó pátria amada,</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">idolatrada,</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">salve! salve!</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">.Brasil, de amor eterno seja símbolo</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">o lábaro que ostentas estrelado,</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">e diga o verde-louro dessa flâmula</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">paz no futuro e glória no passado.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">mas, se ergues da justiça a clava forte,</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">verás que um filho teu não foge à luta,</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">nem teme, quem te adora, a própria morte.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">Terra adorada,</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">entre outras mil,és tu, </span><span style="font-family:arial;color:#000099;">Brasil,</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">Ó pátria amada!</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">dos filhos deste solo és mãe gentil,</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">pátria amada,</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">Brasil! </span></div>MOVIMENTO CULTURAL ZÊNITEhttp://www.blogger.com/profile/12969941656832135871noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7209635843252691394.post-37162046913916166802009-06-03T13:04:00.000-07:002009-06-03T13:19:05.761-07:00O DIA DO FICO<span style="font-family:arial;color:#000099;">"Como é para o bem de todos e felicidade geral da nação diga ao povo que fico"<br /> (D. Pedro, 9 de janeiro de 1822)<br /><br />DIA DO FICO<br />O ano de 1822 começou dramaticamente para D. Pedro. Foi no dia 1º de janeiro que ele recebeu a petição escrita por José Bonifácio e assinada por toda a junta provincial da cidade. Até então, apesar de alguns cartazes espalhados pelas ruas do Rio e das manifestações cada vez mais entusiásticas que vinha recebendo nas ruas ou no teatro, D. Pedro não registrara nenhum sinal claro de apoio à sua permanência no Brasil. Mas a carta de Bonifácio era tocante. Segundo ela, as Cortes de Lisboa, baseadas “no despropósito e no despotismo”, buscavam impor ao Brasil “um sistema de anarquia e escravidão”. Movidos por uma “nobre indignação”, os paulistas estavam “prontos a derramar a última gota do seu sangue e a sacrificar todas as suas posses para não perder o adorado príncipe”, em quem colocavam “suas bem-fundamentadas esperanças de felicidade e honra nacional”.<br />Os cariocas, que pensavam da mesma maneira, organizaram um abaixo-assinado com 8.000 nomes e o entregaram ao príncipe uma semana depois, numa cerimônia realizada ao meio-dia de 9 de janeiro. Depois de ler o documento, D. Pedro anunciou solenemente sua decisão: “Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico”. Reunido defronte do Paço Municipal, o povo saudou a decisão do príncipe. No dia 11, as tropas portuguesas tentaram obrigar o príncipe a embarcar para Lisboa. Apoiado pelo povo e por tropas leais, D. Pedro resistiu. A independência, agora, era uma questão de tempo.<br />A petição de José Bonifácio e o abaixo-assinado que resultou no “Dia do Fico” marcaram a aproximação entre D. Pedro e a facção mais conservadora da elite brasileira, formada por homens que, na maioria, tinham freqüentado a Universidade de Coimbra e partilhavam da idéia de um império luso-brasileiro – a elite coimbrã. Cinco dias depois de expulsar do Rio as tropas lusas, comandadas pelo general Avilez (com cuja mulher tinha um caso), D. Pedro organizou um novo ministério e, para liderá-lo, escolheu José Bonifácio de Andrade e Silva - nome mais destacado da elite coimbrã. Em 1º de agosto, declarou inimigas todas as tropas enviadas de Portugal sem o seu consentimento. No dia 14, partiu para São Paulo para contornar uma crise na Província. No dia 2 de setembro, no Rio, D. Leopoldina leu as cartas chegadas de Lisboa com as abusivas decisões das Cortes. Reuniu os ministros e enviou mensageiros a D. Pedro.<br />No dia 7 de setembro, sofrendo com diarréia, o príncipe recebeu as cartas às margens do Ipiranga e concluiu que era hora de romper com a metrópole. No dia seguinte, já recuperado, após a noite com a nova amante, iniciou a viagem de retorno ao Rio de Janeiro, onde chegou no tempo recorde de cinco dias, deixando toda a tropa dez horas para trás. Na capital, foi saudado como herói. Em 1º de dezembro, aos 24 anos, foi coroado não rei, mas imperador, para mostrar que, apesar do direito monárquico, também fora eleito pelo “povo”. O povo em breve se decepcionaria.<br /><br />DIA DO FICO<br />G.R.E.S. BEIJA-FLOR – 1962<br />Compositor: Cabana<br /><br />"Como é para o bem de todose felicidade geral da nação</span><br /><span style="font-family:arial;color:#000099;">diga ao povo que fico"</span><br /><span style="font-family:arial;color:#000099;">Isto aconteceu</span><br /><span style="font-family:arial;color:#000099;">No dia nove de janeiro</span><br /><span style="font-family:arial;color:#000099;">de mil oitocentos e vinte e dois</span><br /><span style="font-family:arial;color:#000099;">Data que o brasileiro jamais esqueceu</span><br /><span style="font-family:arial;color:#000099;">Data bonita e palavras bem ditas</span><br /><span style="font-family:arial;color:#000099;">Que todo o povo aplaudiu</span><br /><span style="font-family:arial;color:#000099;">Preconizando D. Pedro I</span><br /><span style="font-family:arial;color:#000099;">O grande defensor perpétuo do Brasil<br />Foi uma data de glória</span><br /><span style="font-family:arial;color:#000099;">Exuberante em nossa história</span><br /><span style="font-family:arial;color:#000099;">Esta marcante vitória deste povo varonil</span><br /><span style="font-family:arial;color:#000099;">Também exaltamos agora</span><br /><span style="font-family:arial;color:#000099;">Homens que lutaram pelo"Fico" no Brasil</span><br /><span style="font-family:arial;color:#000099;">José Clemente Pereira e</span><br /><span style="font-family:arial;color:#000099;">José Bonifácio</span><br /><span style="font-family:arial;color:#000099;">Que entregaram no palácio a petição</span><br /><span style="font-family:arial;color:#000099;">Rogando a D. Pedro I</span><br /><span style="font-family:arial;color:#000099;">Que permanecesse em nossa nação </span>MOVIMENTO CULTURAL ZÊNITEhttp://www.blogger.com/profile/12969941656832135871noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7209635843252691394.post-10006212047633188822009-06-03T13:01:00.000-07:002009-06-03T13:04:17.884-07:00CRUZ VERMELHA<span style="font-family:arial;color:#000099;">CRUZ VERMELHA<br />A Cruz Vermelha Brasileira foi fundada em 5 de dezembro de 1908 e, desde então, tornou-se instituição modelar, da forma prevista nas Convenções de Genebra -, como em tempos de paz, levando ajuda a vítimas de catástrofes e desastres naturais (secas, enchentes, terremotos etc.) É reconhecida pelo governo brasileiro como sociedade de socorro voluntário, autônoma, auxiliar dos poderes públicos e, em particular, dos serviços militares de saúde, que segue os preceitos estabelecidos pelas Convenções de Genebra e os Princípios Fundamentais da Cruz Vermelha Internacional.<br />Seu primeiro presidente foi o Dr. Oswaldo Cruz, médico, patrono da Saúde Pública no Brasil, responsável pelas principais campanhas sanitaristas do início do século XX no Rio de Janeiro.<br />A idéia de se organizar a Cruz Vermelha internacional partiu de um jovem suíço, Henri Dunant, testemunha ocular da Batalha de Solferino, no norte da Itália, travada em 1859 entre os exércitos da França e da Itália de um lado e da Áustria de outro. Cerca de 40 mil homens ficaram no campo de batalha, mortos ou moribundos, sem que contassem com a assistência médica adequada. A vizinha cidade de Cstiglione se transformou em hospital provisório. Mas faltavam médicos e enfermeiros. Dunant organizou um corpo de voluntários para socorrê-los. O seu livro Uma recordação de Solferino, escrito em 1862, influenciou os governos de muitos países. Um ano mais tarde, os delegados de dezesseis países se reuniram em Genebra (Suíça) para pôr em prática a idéia de Durant e definir os princípios básicos que regiram a Cruz Vermelha. Uma cruz vermelha sobre campo branco foi o distintivo adotado por hospitais, ambulâncias, médicos e enfermeiros. Nos países onde predomina a religião muçulmana, a cruz foi substituída por meia-lua vermelha.<br />A 8 de agosto de 1864, os representantes diplomáticos de doze países se comprometeram, em nome de seus governos, a cuidar dos feridos de guerra, amigos e inimigos, sem distinção de credo ou de raças. Sucessivamente, os objetivos iniciais foram ampliados, incluindo-se os feridos da guerra naval (1907), prisioneiros de guerra (1929) e civis vítimas da guerra (1949).<br />O Comitê Internacional da Cruz Vermelha, com sede em Genebra, recebeu duas vezes o Prêmio Nobel da Paz, em 1917 e em 1941.<br />A liga das Sociedades da Cruz Vermelha, fundada em 1919 e também com sede em Genebra, engloba quase todos os países do mundo, dedica-se a aliviar e socorrer as vítimas de catástrofes naturais e calamidades públicas, em tempo de paz.<br /><br />À CRUZ VERMELHA<br />Poema escrito por Jorge Humberto<br /><br />Solidariedade, palavra abrangente, mas solitária,<br />Que digam, os da Cruz Vermelha, sua demanda,<br />Filtrando a burocracia, em sua missão solidária,<br />Socorrendo os que sofrem, dilacerados na cama.<br />E é vê-los, no Teatro de guerra, sem protecção,<br />A correr de um lado para o outro, levando feridos<br />E os mui necessitados, fazendo o que o coração<br />Lhes dita sem medo dos beligerantes, foragidos.<br />O seu maior orgulho é estar perto dos doentes,<br />Socorrer quem precisa de sua ajuda constante,<br />E ter palavra de ânimo, para com os dementes.<br />E a farda que envergam, a ninguém envergonha,<br />Nem deixa mal visto, prontos a qualquer instante<br />A partir, seguindo o rumo certo da gran cegonha.<br /></span>MOVIMENTO CULTURAL ZÊNITEhttp://www.blogger.com/profile/12969941656832135871noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7209635843252691394.post-62721213602274076032009-06-03T12:37:00.000-07:002009-06-03T12:42:41.734-07:00UNE (UNIÃO NACIONAL DOS ESTUDANTES)<a href="http://3.bp.blogspot.com/_RI2uwxhc0p4/SibRoOH6aaI/AAAAAAAAAM8/-eTbDZ-P7kI/s1600-h/une.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5343188496837929378" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 217px; CURSOR: hand; HEIGHT: 217px" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_RI2uwxhc0p4/SibRoOH6aaI/AAAAAAAAAM8/-eTbDZ-P7kI/s320/une.jpg" border="0" /></a><br /><br /><span style="color:#000099;"><div align="justify"><br /></span></div><span style="font-family:arial;color:#000099;">UNIÃO NACIONAL DOS ESTUDANTES<br />A União Nacional dos Estudantes (UNE) é a principal entidade estudantil brasileira. Representa os estudantes do ensino superior e tem sede em São Paulo, possuindo sub-sedes no Rio de Janeiro e Goiás.<br />Foi fundada em 1937, no I Congresso Nacional dos Estudantes, organizado na Casa do Estudante do Brasil no Rio de Janeiro com apoio do Centro acadêmico Cândido de Oliveira (CACO) da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro, e desde então foi protagonista das principais lutas sociais do povo brasileiro.<br />Foi precursora de importantes movimentos culturais brasileiros. O Centro Popular de Cultura (CPC) é o mais famoso deles que nos anos 60 animou a cena artística brasileira com novas e ousadas experiências no campo da pesquisa e da produção cultural. O CPC não foi a primeira tentativa da entidade na área cultural, mas foi a experiência mais vitoriosa e que se tornou um marco da cultura brasileira, unindo artistas, intelectuais e o movimento estudantil. O CPC tinha uma produção artística própria e não se limitava a aglutinar grupos de artistas já existentes: chegou a fundar um selo de discos, uma editora de livros, além de realizar produtos culturais importantes como o filme Cinco Vezes Favela.<br />Participaram do CPC nomes como Arnaldo Jabor, Cacá Diegues, Ferreira Gullar, Vianinha, entre outros.<br />De acordo com a União da Juventude Socialista, grupo organizado que encabeça a direção majoritária da entidade há mais de duas décadas, a UNE seria a maior promotora atual de mobilizações estudantis. Ainda de acordo com o grupo, representaria os interesses estudantis, atendendo demandas históricas do universo discente brasileiro.<br />Tal versão é questionada por diversos setores que atualmente fazem oposição à entidade. Para tais grupos, em sua maioria ligados aos conhecidos partidos de esquerda conhecidos como PSOL, PT, PSTU e PCO, a entidade não estaria defendendo os interesse dos estudantes de forma adequada. O atual grupo majoritário domina a UNE faz alguns anos.<br />O atual período que a UNE passa está se caracterizando por uma ação bem menos atuante como era no passado.<br />O motivo atribuído a esta situação é devida a atual situação política brasileira. Atualmente os líderes estudantis preferem se filiar a partidos políticos, para uma melhor atuação política do que atuar dentro da UNE.<br /><br />HINO DA UNE<br />Carlos Lyra<br /><br />União Nacional dos Estudantes</span><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">Mocidade brasileira</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">Nosso hino é nossa bandeira</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">De pé a jovem guarda,</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">A classe estudantil</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">Sempre na vanguarda</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">A trabalhar pelo Brasil</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">A nossa mensagem</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">De coragem</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">É que traz</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">Um canto de esperança</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">Prum Brasil em paz</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">A UNE reúne</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">Futuro e tradição</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">A UNE, a UNE,A UNE é união</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">A UNE, a UNE,A UNE somos nós</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">A UNE, a UNE,A UNE é nossa voz.</span></div>MOVIMENTO CULTURAL ZÊNITEhttp://www.blogger.com/profile/12969941656832135871noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7209635843252691394.post-24507867464469471012009-06-03T12:27:00.000-07:002009-06-03T12:36:55.156-07:00O DIA DA BANDEIRA<a href="http://3.bp.blogspot.com/_RI2uwxhc0p4/SibP4K8SOyI/AAAAAAAAAM0/NXTjuKPnO1E/s1600-h/brasil.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5343186571838503714" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_RI2uwxhc0p4/SibP4K8SOyI/AAAAAAAAAM0/NXTjuKPnO1E/s320/brasil.jpg" border="0" /></a><br /><div><a href="http://2.bp.blogspot.com/_RI2uwxhc0p4/SibPuUdYWUI/AAAAAAAAAMs/vDX5zJeqBKU/s1600-h/brasil.jpg"></a><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">O DIA DA BANDEIRA<br />Após a Proclamação da República em 1889, surgiu a necessidade de criação de uma nova bandeira. Criada pelo advogado Ruy Barbosa, a bandeira provisória era bastante semelhante à bandeira estadunidense, fato que fez com que o marechal Deodoro da Fonseca vetasse o desenho.<br />Adotada pelo decreto de lei nº 4 de 19 de Novembro de 1889, a bandeira atual consiste em uma adaptação da antiga bandeira do império idealizada em 1820 por Jean-Baptiste Debret. O disco azul central foi idealizado pelo pintor Décio Vilares, já as estrelas, por Benjamin Constant. A inscrição “Ordem e Progresso” é fruto da influência do positivismo de Augusto Comte. Até hoje, a bandeira brasileira permanece inalterada, com exceção das estrelas, que segundo a Lei nº 8.421, de 11 de maio de 1992, devem ser atualizadas no caso de criação ou extinção de algum Estado.<br />Em seu sentido original, as cores verde e amarela simbolizavam respectivamente, as oliveiras em torno da casa real de Bragança e a casa imperial dos Habsburgos. Posteriormente, esses significados foram adaptados: a cor verde passou a simbolizar as nossas matas e florestas; o amarelo, o ouro e as riquezas minerais; a azul, o céu; a branca, a paz. Cada estrela disposta na bandeira corresponde a um Estado brasileiro; a única estrela que é situada acima na inscrição “Ordem e Progresso” é Spica, representante do Estado do Pará.<br />A bandeira nacional deve ser hasteada em todos os órgãos públicos, escolas, secretarias de governo, etc. Seu hasteamento deve ser feito pela manhã e a arriação no fim da tarde. A bandeira não pode ficar exposta à noite, a não ser que seja bastante iluminada. (TD)<br /></span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">Hino à Bandeira Nacional </span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">Letra: Olavo Bilac </span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">Música: Francisco Braga </span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">Salve, lindo pendão da esperança, </span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">Salve, símbolo augusto da paz! </span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">Tua nobre presença à lembrança</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">A grandeza da Pátria nos traz. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">Recebe o afeto que se encerra </span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">Em nosso peito juvenil, </span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">Querido símbolo da terra, </span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">Da amada terra do Brasil! </span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">Em teu seio formoso retratas </span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">Este céu de puríssimo azul, </span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">A verdura sem par destas matas, </span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">E o esplendor do Cruzeiro do Sul. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">Recebe o afeto que se encerra </span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">Em nosso peito juvenil, </span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">Querido símbolo da terra, </span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">Da amada terra do Brasil! </span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">Contemplando o teu vulto sagrado, </span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">Compreendemos o nosso dever; </span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">E o Brasil, por seus filhos amados, </span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">Poderoso e feliz há de ser. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">Recebe o afeto que se encerra </span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">Em nosso peito juvenil, </span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">Querido símbolo da terra, </span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">Da amada terra do Brasil! </span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">Sobre a imensa Nação Brasileira, </span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">Nos momentos de festa ou de dor, </span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">Paira sempre, sagrada bandeira, </span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">Pavilhão da Justiça e do Amor! </span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">Recebe o afeto que se encerra </span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">Em nosso peito juvenil, </span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">Querido símbolo da terra, </span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;">Da amada terra do Brasil! </span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000099;"> </div></span></div>MOVIMENTO CULTURAL ZÊNITEhttp://www.blogger.com/profile/12969941656832135871noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7209635843252691394.post-28592299470790589952009-06-03T12:09:00.000-07:002009-06-03T12:26:43.920-07:00PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA<a href="http://3.bp.blogspot.com/_RI2uwxhc0p4/SibNqTTJeaI/AAAAAAAAAMk/obEPyP5cY6k/s1600-h/Marechal-Deodoro-da-Fonseca.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5343184134540458402" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 238px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_RI2uwxhc0p4/SibNqTTJeaI/AAAAAAAAAMk/obEPyP5cY6k/s320/Marechal-Deodoro-da-Fonseca.jpg" border="0" /></a><br /><div><a href="http://3.bp.blogspot.com/_RI2uwxhc0p4/SibLI7qDiPI/AAAAAAAAAMc/2qYKZnfl6Mo/s1600-h/Marechal-Deodoro-da-Fonseca.jpg"></a><br /><br /><span style="font-family:arial;color:#000099;"><br /><div align="justify"><br />PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA<br />No final da década de 1880, a monarquia brasileira estava numa situação de crise, pois representava uma forma de governo que não correspondia mais às mudanças sociais em processo. Fazia-se necessário a implantação de uma nova forma de governo, que fosse capaz de fazer o país progredir e avançar nas questões políticas, econômicas e sociais.<br />O povo estava descrente da Monarquia, mas não havia, na época, uma crença generalizada na República, por isso, o movimento de 15 de novembro de 1889 não teve participação popular. O povo assistiu, sem tomar parte, à proclamação da república.<br />No Rio de janeiro, os republicanos insistiram com o marechal Deodoro da Fonseca, para que ele chefiasse o movimento revolucionário que substituiria a Monarquia pela República. Depois de muita insistência dos revolucionários, Deodoro concordou em liderar o movimento.<br />No dia 15 de novembro de 1889, o Marechal com o apoio dos republicanos, demitiu o Conselho de Ministros e seu presidente. Na noite deste mesmo dia, o marechal assinou o manifesto proclamando a República no Brasil e instalando um governo provisório.<br />Após 67 anos, a monarquia chegava ao fim. No dia 18 de novembro, D.Pedro II e a família imperial partiam rumo à Europa. Tinha início a República Brasileira com o Marechal Deodoro da Fonseca assumindo provisoriamente o posto de presidente do Brasil. A partir de então, o pais seria governado por um presidente escolhido pelo povo através das eleições. Foi um grande avanço rumo a consolidação da democracia no Brasil.<br /><br />HINO DA PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA<br />Música: Leopoldo Miguez (1850/1902) </div><div align="justify">Letra: Medeiros e Albuquerque (1867/1934) </div><div align="justify"> </div><div align="justify">Seja um pálio de luz desdobrado. </div><div align="justify">Sob a larga amplidão destes céus </div><div align="justify">Este canto rebel que o passado </div><div align="justify">Vem remir dos mais torpes labéus! </div><div align="justify">Seja um hino de glória que fale </div><div align="justify">De esperança, de um novo porvir! </div><div align="justify">Com visões de triunfos embale </div><div align="justify">Quem por ele lutando surgir! </div><div align="justify">Liberdade! Liberdade! </div><div align="justify">Abre as asas sobre nós! </div><div align="justify">Das lutas na tempestade </div><div align="justify">Dá que ouçamos tua voz! </div><div align="justify">Nós nem cremos que escravos outrora </div><div align="justify">Tenha havido em tão nobre País... </div><div align="justify">Hoje o rubro lampejo da aurora </div><div align="justify">Acha irmãos, não tiranos hostis. </div><div align="justify">Somos todos iguais! </div><div align="justify">Ao futuro Saberemos, unidos, levar </div><div align="justify">Nosso augusto estandarte que, puro, </div><div align="justify">Brilha, avante, da Pátria no altar! </div><div align="justify">Liberdade! Liberdade! </div><div align="justify">Abre as asas sobre nós! </div><div align="justify">Das lutas na tempestade </div><div align="justify">Dá que ouçamos tua voz! </div><div align="justify">Se é mister que de peitos valentes </div><div align="justify">Haja sangue em nosso pendão, </div><div align="justify">Sangue vivo do herói Tiradentes </div><div align="justify">Batizou este audaz pavilhão! </div><div align="justify">Mensageiros de paz, paz queremos, </div><div align="justify">É de amor nossa força e poder </div><div align="justify">Mas da guerra nos transes supremos </div><div align="justify">Heis de ver-nos lutar e vencer! </div><div align="justify">Liberdade! Liberdade! </div><div align="justify">Abre as asas sobre nós! </div><div align="justify">Das lutas na tempestade </div><div align="justify">Dá que ouçamos tua voz! </div><div align="justify">Do Ipiranga é preciso que o brado </div><div align="justify">Seja um grito soberbo de fé! </div><div align="justify">O Brasil já surgiu libertado, </div><div align="justify">Sobre as púrpuras régias de pé. </div><div align="justify">Eia, pois, brasileiros avante! </div><div align="justify">Verdes louros colhamos louçãos! </div><div align="justify">Seja o nosso País triunfante, </div><div align="justify">Livre terra de livres irmãos! </div><div align="justify">Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós! </div><div align="justify">Das lutas na tempestade </div><div align="justify">Dá que ouçamos tua voz! </span></div></div>MOVIMENTO CULTURAL ZÊNITEhttp://www.blogger.com/profile/12969941656832135871noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7209635843252691394.post-4225092895476413202009-06-03T11:46:00.000-07:002009-06-03T12:09:24.504-07:00FREI TITO<a href="http://4.bp.blogspot.com/_RI2uwxhc0p4/SibH4XamH4I/AAAAAAAAAMU/mVBC-_GkVTU/s1600-h/Frei_Tito.gif"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5343177779093839746" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand; HEIGHT: 226px" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_RI2uwxhc0p4/SibH4XamH4I/AAAAAAAAAMU/mVBC-_GkVTU/s400/Frei_Tito.gif" border="0" /></a><br /><div><span style="color:#000099;"><span style="font-family:arial;">FREI TITO DE ALENCAR LIMA<br />No dia 10 de agosto de 1974, o corpo do frade cearense Tito de Alencar Lima foi encontrado nas proximidades de Arbresle, sul da França, pendurado por uma corda nos galhos de um álamo. Frade dominicano, cearense, preso injustamente, torturado sem piedade, atormentado até a morte pela voz dos torturadores. Trinta e quatro anos depois, a cena trágica da sua morte é suficientemente forte para que não seja esquecida. Mas o Brasil precisa mesmo, mais que nunca, relembrar a energia e lucidez da juventude de Frei Tito, que acreditava no poder da mobilização para mudar os rumos do País.<br />Tito de Alencar Lima nasceu no dia 14 de setembro de 1945, em Fortaleza. De família humilde, com muito esforço ingressou no respeitável Liceu do Ceará, passando a militar na JEC (Juventude Estudantil Católica). Pessoa de Liderança firme, bem-humorado e carismático, logo ganhou respeito no Movimento Estudantil (ME) Envolvido no compromisso político através do evangelho, assumiu a direção da JEC em 1963 e foi morar em Recife. Em outubro de 1968, Frei Tito foi preso por estar participando de um congresso da clandestina UNE (União Nacional dos Estudantes) junto com estudantes e outros religiosos pela polícia e fichado pelo DOPS em Ibiúna. Foi fichado pela polícia e tornou-se alvo de perseguição da repressão militar, onde iniciou-se o seu martírio.<br />No início de 1970, Frei Tito foi torturado nos porões da “Operação Bandeirantes”. Cheio de hematomas, todo dolorido, sangrado, em desespero, tentou o suicídio, rompendo com uma gilete a artéria do braço. Foi ironicamente salvo pelos militares que temiam a repercussão negativa da morte do religioso. Na prisão, ele escreveu sobre a sua tortura e o documento correu pelo mundo e se transformou em símbolo de luta pelos direitos humanos. Em 71 foi deportado para o Chile e, sob a ameaça de novamente ser preso, fugiu para a Itália. Em Roma, não encontrou apoio da Igreja Católica, por ser considerado um “frade terrorista”. De Roma foi para Paris, onde encontrou o tão esperado refúgio, recebendo apoio dos dominicanos.<br />Traumatizado pela tortura que sofreu, Frei Tito submeteu-se a um tratamento psiquiátrico. As torturas deixaram graves seqüelas psíquicas no religioso. Imaginava o rosto de Fleury (Sergio Paranhos Fleury, delegado que comandou a repressão) em todos os lugares. Vivia quebrado. Deprimido, em agosto de 1974 comete suicídio, enforcando-se numa árvore.<br />A causa da morte – suspeita de suicídio – tornou-se um enigma. Foi enterrado no cemitério dominicano Sainte Maire de La Tourrete, em L´Abresle.<br />Apenas em 25 de março de 1983 seus restos mortais foram transladados para Fortaleza e para serem enterrados no Cemitério São João Batista. Antes de chegar a Fortaleza, passou por São Paulo, onde foi realizada uma celebração litúrgica em memória dos mortos pela ditadura de 1964: o próprio Frei Tito e Alexandre Vannuchi. Cercado por bispos e numeroso grupo de sacerdotes, D. Paulo Evaristo Arns repudiou a tragédia da tortura em missa de corpo presente acompanhada por mais de 4 mil pessoas.<br />Finalmente descansaria na terra natal, junto ao povo e país que tanto amava. Sua luta e sofrimentos não foram em vão. Dois anos depois, a ditadura cairia<br /><br />POEMA<br /></span><span style="font-family:arial;">Quando secar o rio da minha infância.</span></span></div><br /><div><span style="color:#000099;"><span style="font-family:arial;">Quando secar o rio da minha infância</span><br /></span></div><div><span style="color:#000099;"><span style="font-family:arial;">secará toda dor.Quando os regatos límpidos de meu ser secarem</span><br /></span></div><div><span style="color:#000099;"><span style="font-family:arial;">minh'alma perderá sua força.</span><br /></span></div><div><span style="color:#000099;"><span style="font-family:arial;">Buscarei, então, </span><br /></span></div><div><span style="color:#000099;"><span style="font-family:arial;">pastagens distantes- lá onde o ódio não tem teto para repousar.</span><br /></span></div><div><span style="color:#000099;"><span style="font-family:arial;">Ali erguerei uma tenda junto aos bosques.</span><br /></span></div><div><span style="color:#000099;"><span style="font-family:arial;">Todas as tardes me deitarei na relvae nos dias silenciosos, </span><br /></span></div><div><span style="color:#000099;"><span style="font-family:arial;">farei minha oração.</span><br /></span></div><div><span style="color:#000099;"><span style="font-family:arial;">Meu eterno canto de amor:</span><br /></span></div><div><span style="color:#000099;"><span style="font-family:arial;">expressão pura da minha mais profunda angústia.</span><br /></span></div><div><span style="color:#000099;"><span style="font-family:arial;">Nos dias primaverís, colherei florespara meu jardim da saudade.</span><br /></span></div><div><span style="color:#000099;"><span style="font-family:arial;">Assim, externarei a lembrança de um passado sombrio.</span><br /></span></div><div><span style="font-family:arial;color:#000099;"></span></div><br /><div><span style="color:#000099;"><span style="font-family:arial;">Paris, 12 de outubro de 1972</span><br /></span></div><div><span style="font-family:arial;color:#000099;">Frei Tito</span></div>MOVIMENTO CULTURAL ZÊNITEhttp://www.blogger.com/profile/12969941656832135871noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7209635843252691394.post-19250103655874269642008-11-03T03:17:00.000-08:002008-11-03T03:23:49.114-08:00A GUERRILHA DO ARAGUAIA<a href="http://1.bp.blogspot.com/_RI2uwxhc0p4/SQ7fFO4gYXI/AAAAAAAAAMM/0lQulLdj8aI/s1600-h/guerrilha_livro_licio.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5264390295430127986" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 225px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_RI2uwxhc0p4/SQ7fFO4gYXI/AAAAAAAAAMM/0lQulLdj8aI/s320/guerrilha_livro_licio.jpg" border="0" /></a><br /><div><a href="http://4.bp.blogspot.com/_RI2uwxhc0p4/SQ7eiTaK4vI/AAAAAAAAAME/Yh0h6hVrcb8/s1600-h/guerrilha_livro_licio.jpg"></a><div align="left"><span style="font-family:arial;"><strong>GUERRILHA DO ARAGUAIA</strong><br />Após a promulgação do Ato Institucional n. 5 os militares criaram um beco sem saída para a oposição, que viu como única opção a luta armada. Os militares tiveram que enfrentar a guerrilha urbana e rural contra a ditadura. A Guerrilha do Araguaia, identificada em 1972, era uma organização com cerca de setenta militantes do PC do B que montaram a guerrilha nas selvas amazônicas, na região do Araguaia, sul do Pará. Conforme BARROS (1991, p.65), a guerrilha estava organizada com três colunas de combate: próxima ao povoado de Santa Isabel (sob direção de Osvaldo Orlando Costa - "Osvaldão", o segundo tenente da reserva do CPOR); perto da localidade de Xambioá, dirigida por Paulo Mendes Rodrigues, e na área de Apirragés, sob comando do médico gaúcho João Carlos Haas Sobrinho. A Guerrilha estava dispersa em uma área de 7 mil Km2, resistindo ao cerco de 12 mil homens do Exército, Aeronáutica e Marinha. A Guerrilha só foi aniquilada em 1975 e, segundo a imprensa, 59 guerrilheiros foram mortos. Durante os anos de luta, a população do Araguaia foi bastante torturada. Somente em 1978, em uma reportagem do Coojornal, é que a população veio a saber da luta no Araguaia. José Genuíno Neto, hoje Deputado Federal do PT, um dos poucos sobreviventes da Guerrilha. Segundo ele, "a estratégia da guerra popular prolongada já havia dado certo na China e no Vietnã, e nas condições brasileiras, em um Estado moderno, a guerra popular poderia ser incompatível" (apud: COUTO, 1998, p.114).<br />Apesar da operação extremamente violenta e custosa de extermínio da Guerrilha, passou praticamente despercebida pela imprensa. Poucos jornais publicaram reportagens em 1972. Entre os recortes sobre o tema Araguaia encontra-se a matéria de setembro de 1972 do Estado de S. Paulo, segundo a qual: "Há cerca de cinco mil homens do Exército, Marinha e Aeronáutica na margem esquerda do Rio Araguaia, em Goiás. Eles estão procurando terroristas que há seis anos se instalaram na região e começaram a doutrinar pessoas que moram em Xambió, cidade na margem direita do Araguaia". Entre os recortes ainda se encontra uma matéria no Jornal Movimento de 17 de julho de 1978, que além de revelar a história da Guerrilha do Araguaia, traz um resumo da reportagem "Operação Araguaia" publicada no Coojornal em junho de 1978. Esta reportagem quebrou um dos maiores tabus da imprensa brasileira, sendo a única reportagem sobre o assunto, depois de 6 anos. A maioria dos recortes são de 1979, que corresponde ao ano em que cada vez mais as especificidades da Guerrilha eram reveladas. Neles encontram-se depoimentos de sobreviventes, como do Deputado José Genuíno, matérias sobre militares desaparecidos, como dos irmãos Jorge e Israel Domingos dos Santos, que combateram a Guerrilha sob as ordens do general Hugo Abreu.<br /><br /><strong>POEMA</strong><br />Na Guerrilha do Araguaia<br />Morreu muitos Brasileiros<br />Políticos e Camponês<br />Mais teve uns que sofreram<br />Sendo assim torturado<br />Passando por desespero<br />Quando fala na Guerrilha<br />Tem gente que não conhece<br />Mais tem alguns que tem medo<br />E tudo logo se esquece<br />E quem escapou da morte<br />Ainda hoje padece (...)<br /><br /><span style="font-size:78%;">Trechos do poema .Guerrilha do Araguaia; tortura dor e sofrimento..<br />Literatura de Cordel.</span></span></div><div align="left"><span style="font-family:arial;"><span style="font-size:78%;">Autor identificado por .Poeta Caveirinha: o Doutor da Poesia.. </span></span></div><div align="left"><span style="font-family:arial;"><span style="font-size:78%;">Adquirido pelo autor em Marabá-PA.</span><br /><br /></span><span style="font-family:arial;"><strong>Araguaia<br /></strong>(Ednardo)<br /><br />Quando eu me banho no meu AraguaiaE bebo da sua água sangre friaBichos caçados na noite e no diaBebem e se banham eles são comidos.Triste guerrilha, companheiro mortoSuor e sangue, brilho do corpoMedo sóMas se o corpo desse pó é póUm círio da luz dessa dorViolento amor há de voar</span></div></div>MOVIMENTO CULTURAL ZÊNITEhttp://www.blogger.com/profile/12969941656832135871noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7209635843252691394.post-63680922782505317392008-09-08T12:02:00.000-07:002008-09-08T12:09:27.391-07:00DOM HÉLDER CÂMARA<a href="http://4.bp.blogspot.com/_RI2uwxhc0p4/SMV35iXasOI/AAAAAAAAAIw/h9NRdSgktwU/s1600-h/DomHelderCamara.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5243729171504083170" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_RI2uwxhc0p4/SMV35iXasOI/AAAAAAAAAIw/h9NRdSgktwU/s400/DomHelderCamara.jpg" border="0" /></a> <span style="font-family:arial;color:#3333ff;">DOM HÉLDER CÂMARA<br /></span><br /><div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Nasceu em Fortaleza, em 7 de fevereiro de 1909. Era o décimo-primeiro de 13 filhos, dos quais somente oito conseguiram sobreviver a uma epidemia de gripe que assolou a região em 1905. O pai, João Câmara Filho, era guarda-livros de uma empresa comercial. A mãe, dona Adelaide Pessoa Câmara, era professora primária. Foi o pai quem escolheu o nome do filho, em homenagem a um pequeno porto situado na Holanda.<br />Aos 4 anos de idade, o pequeno Hélder já demonstrava especial atenção nas missas celebradas em sua comunidade e já queria ser padre. Muitas vezes, meninote, costumava brincar de celebrar missas, usando como acessórios caixas de sabonete vazias.<br />Em 1923, ingressa no Seminário Diocesano de Fortaleza, onde faz os cursos preparatórios e depois filosofia e teologia. Para ser ordenado sacerdote aos 22 anos de idade, o então pretendente Hélder recebeu uma autorização especial da Santa Sé, já que não tinha a idade mínima exigida. Logo no dia seguinte à sua ordenação celebrou sua primeira missa.<br />Com dois amigos, Dom Hélder fundou, em 1931, a Legião Cearense do Trabalho.<br />Dois anos depois, juntamente com lavadeiras, passadeiras e empregadas domésticas, criou a Sindicalização Operária Feminina Católica. Graças ao seu empenho como educador Dom Hélder Câmara se tornou uma espécie de Secretário da Educação do Estado do Ceará e, assim, contribuiu de maneira decisiva para a reforma do método de ensino e melhor desenvolvimento da educação pública do Ceará.<br />Em janeiro de 1936, Dom Hélder sai do Ceará com destino ao Rio de Janeiro, onde passa a se dedicar a atividades apostólicas e exerce as funções de Diretor Técnico do Ensino da Religião. É eleito Bispo em 20 de abril de 1952. Nessa época, com a CNBB já implantada, ajuda a criar o Conselho Episcopal Latino- Americano.<br />Irrequieto, idealizador, combativo e revolucionário, Dom Hélder desempenhou durante a vida papéis importantes nas mudanças sociais do país. Fundou em 1956 a Cruzada São Sebastião, no Rio, destinada a atender os favelados. Em 59, fundou o Banco da Previdência, cuja atuação se desenvolve especificamente na faixa da miséria. Foi diversas vezes delegado do Episcopado Brasileiro nas assembléias gerais realizadas fora do Brasil. Junto à Santa Sé, foi membro do Conselho Supremo de Migração, padre conciliar no Concílio Vaticano II e era conhecido no mundo todo pelo seu trabalho junto à pobreza.<br />Foi nomeado, em março de 1964, Arcebispo de Olinda e Recife e assumiu no dia 12 de abril, estabelecendo em Recife claro foco de resistência ao golpe militar, pela sua visão social. Criou o Governo Colegiado; a organização dos setores pastorais; criou o Movimento Encontro de Irmãos, e criou também a Comissão de Justiça e Paz.<br />Em l969, recebeu o título de doutor honoris causa pela Universidade de Saint Louis, Estados Unidos. E daí em diante não parou mais: recebeu títulos de doutor honoris causa em Direito e Teologia em várias universidades da Bélgica, Suíça, Alemanha, Holanda, Itália, Canadá e Estados Unidos, além dos títulos que recebeu nas universidades brasileiras. A coragem de Dom Hélder o transforma em personagem do mundo, um símbolo de resistência à ditadura.<br />Em 1972, seu nome é indicado para o Prêmio Nobel da Paz. O governo militar, no entanto, destrói sua candidatura: divulga na Europa um dossiê acusando o arcebispo de ter sido comunista.<br />A partir de 1978, o governo brasileiro inicia uma lenta abertura política. Aos poucos, cessam as perseguições. Dom Hélder dedica-se mais do que nunca a aplicar a Teologia da Libertação em sua arquidiocese.<br />Em 1985, ao se aposentar, deixa mais de quinhentas comunidades de base organizadas, que reúnem operários, trabalhadores rurais, retirantes e pescadores, em luta por melhores condições de vida. Dom Hélder participa da campanha pelas Diretas Já.<br />Pouco depois, durante a Assembléia Nacional Constituinte, percorre DOM HÉLDER CÂMARA<br />o país realizando debates e palestras de conscientização para a cidadania. Aos 80 anos de idade, sempre atuante, lança-se à articulação de uma campanha pela erradicação da miséria no país. A primeira e principal proposta é lutar por uma reforma agrária, para colocar o Brasil no caminho da justiça social.<br />Dom Hélder faleceu aos 90 anos, em 27 de agosto de 1999. Durante sua vida, recebeu o título de Cidadão Honorário de 28 cidades brasileiras e duas estrangeiras: a cidade de São Nicolau na Suiça e Rocamadour, na França.<br />(Estação Virtual)<br /></span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">♫ Ceará de Luz ♫<br /></div></span><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Ceará de luz<br />De serra, mar e sertão<br />De sal e sol<br />De permanente verão<br />Ceará um dia tupi<br />Tremembé, kariri, tabajara<br />Ceará nascido<br />Siriará e seara<br />Ceará, Dragão<br />Na porta do mar, disse não<br />Ceará de luz<br />Adeus escura escravidão<br />Ceará de luta<br />No passo do Conselheiro<br />Ceará de fé<br />De meu “padim Ciço”<br />E de cangaceiros<br />Ceará de gente<br />Valente, rebelde<br />Alegre e festiva<br />Ceará de Bárbara de Alencar<br />De dom Hélder e do Patativa<br />Ceará de índios<br />De brancos e negros<br />Na mesma canção<br />Ceará mestiço<br />O xote, o xaxado<br />A polca o baião<br /><br />Poesia de Dom Hélder Câmara pela campanha da Anistia<br /><br />O ramo com que partijá se transformou em árvore, / que nem eu sei / como tenho tido força / para carregar... / Também, / quando puder confiá-la / ao chão dos Homens / já não terá / que crescer... / É só florir e frutificar!...<br /></span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Em agosto de 79, foi aprovada a Lei da Anistia. O governo lançou mão de uma estratégia que se aproveitava da linguagem jurídica para anistiar os acusados de “crimes políticos e conexos”. Com o termo “conexos”, a mesma lei contemplou centenas de opositores ao regime, presos e exilados, como também milhares de criminosos por abusos de poder, torturadores e assassinos.<br />Atualmente volta a tona na imprensa a polêmica sobre essa lei, vejamos trecho de um artigo do jornalista Flávio Tavares:<br />“A lei da anistia quis pacificar época conturbada. Não há por que modificá-la, menos ainda congelá-la para apagar a história com um borrão de tinta. Vivemos em democracia civil muito mais tempo do que os 21 anos do regime militar e a anistia deve ser ferramenta para conhecer as entranhas daquele período. Sem medo. Ocultar o passado é ardil enganoso. Nesses anos prescreveram os crimes, o tempo esmaeceu tudo. A reconciliação (objeto fundamental da anistia) só se concretizará, porém, quando ambos os lados assumirem, de público, o que fizeram.”</span></div></div>MOVIMENTO CULTURAL ZÊNITEhttp://www.blogger.com/profile/12969941656832135871noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7209635843252691394.post-79530084636883288322008-09-08T12:00:00.001-07:002008-09-08T12:11:14.284-07:00JUSCELINO KUBITSCHEK<a href="http://4.bp.blogspot.com/_RI2uwxhc0p4/SMV2el6iscI/AAAAAAAAAIg/zVmGer3dVHg/s1600-h/JK.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5243727609088618946" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_RI2uwxhc0p4/SMV2el6iscI/AAAAAAAAAIg/zVmGer3dVHg/s320/JK.jpg" border="0" /></a><br /><div align="left"><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">JUSCELINO KUBITSCHEK<br /></span></div><div align="left"><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Juscelino Kubitschek nasceu em Diamantina, MG, em 12 de setembro de 1902. Filho de João César de Oliveira, um caixeiro-viajante e de Júlia Kubitschek (professora), estudou no colégio onde a mãe lecionava até entrar para o seminário.<br />Após mudar-se para Belo Horizonte a fim de continuar seus estudos, Juscelino formou-se em Medicina em 1927 e durante alguns anos seguiu esta profissão. Seu primeiro envolvimento com a política ocorreu em 1934, quando foi nomeado chefe de gabinete do interventor federal em Minas Gerais, Benedito Valadares. No mesmo ano, elegeu-se deputado federal, cumprindo o mandato até 1937, ano que deu início ao Estado Novo.<br />Foi nomeado prefeito de Belo Horizonte em 1940 e começou a conquistar a projeção política que o levaria à Presidência da República quinze anos depois. Seu principal feito foi a construção do conjunto arquitetônico da Pampulha, num projeto do arquiteto, então iniciante, Oscar Niemeyer. Cumpriu seu segundo mandato de deputado federal a partir de 1945 e, cinco anos depois, foi eleito governador de Minas Gerais.<br />Associando sua imagem à modernização e industrialização do país, JK foi eleito presidente em 1955, com 36% dos votos. Um plano de metas intitulado "50 anos em 5" fundamentou a expansão industrial e urbanística do Brasil: estradas e hidrelétricas foram construídas e indústrias automobilísticas instalaram-se no país. Em 1959, foi lançado o primeiro Fusca fabricado no Brasil, um motivo de orgulho para o presidente e a população.<br />A construção da nova capital federal, Brasília, foi a grande realização de JK na Presidência. Durante três anos e meio, milhares homens trabalharam para erguer um nova cidade, que tinha como um de seus objetivos levar o desenvolvimento à região centro-oeste do país. O projeto arquitetônico de Lúcio Costa e Oscar Niemeyer foi inaugurado em 21 de abril de 1960.<br />Ao final de seu mandato, JK foi eleito senador pelo estado de Goiás, mas acabou cassado pelo Golpe Militar de 1964. Após alguns anos de exílio, em 22 de agosto de 1976, JK morreu num acidente de carro em condições ainda não esclarecidas.<br />Admirador das serestas que marcam a tradição musical de Diamantina, Juscelino foi homenageado por sua terra natal com a criação do Dia da Seresta, uma festa que relembra seu aniversário com muita cantoria pelas ruas da cidade.<br />Simples, humano, compreensivo, solidário, dedicado e fraterno são adjetivos que definem o caráter e a personalidade do Presidente Juscelino Kubitschek.<br />Era um homem fiel aos seus antigos mestres, aos seus amigos e principalmente a seus princípios: verdade, justiça e democracia.<br />"Sou visceralmente democrata. Para mim, a liberdade é algo fundamental." (Presidente Juscelino Kubitschek)<br />De sua mãe, Dona Júlia, herdou firmeza e determinação no cumprimento de seus deveres; do pai, João César, a imaginação e o sonho foram características passadas que fizeram parte do homem Juscelino Kubitschek. Junto a essas características, adiciona-se um espírito desbravador e progressista.<br />O Presidente JK era um nacionalista, um crédulo na capacidade do povo brasileiro, conciliador e extremamente tolerante. Era um trabalhador incansável, tanto que em sua inquietude algumas poucas horas de sono bastavam para estar disposto a continuar suas tarefas.<br />Porém, também era um homem sempre de bom humor. Gostava de serenata e violão, alegria e otimismo conviviam com ele no dia a dia. Encantava-se com a alvorada, com um fim de tarde e com uma bela noite enluarada. O Presidente Juscelino era uma pessoa extrovertida, que deixava transparecer o que sentia e o que pensava, com vivacidade de espírito que irradiava uma juventude que transcendia a sua idade. Mas, ao mesmo tempo, seu cérebro era maduro, raciocinava com uma velocidade e normalmente concluía o pensamento de seus interlocutores antes mesmo que acabassem de proferi-lo.<br />Nas vicissitudes da vida jamais esmorecia, nunca desanimava, e encontrava forças para continuar sua missão: levar a democracia e o desenvolvimento a todo o Brasil.<br />Faleceu em </span><a title="1976" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1976"><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">1976</span></a><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">, em um desastre automobilístico, em circunstâncias até hoje pouco claras, no quilômetro 328 da </span><a title="Rodovia Presidente Dutra" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Rodovia_Presidente_Dutra"><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Rodovia Presidente Dutra</span></a><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">, na altura da cidade </span><a title="Rio de Janeiro" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_de_Janeiro"><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">fluminense</span></a><span style="font-family:arial;color:#3333ff;"> de </span><a title="Resende (Rio de Janeiro)" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Resende_(Rio_de_Janeiro)"><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Resende</span></a><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">. Até hoje, o local do acidente é conhecido como "curva do JK". Mais de 300 mil pessoas assistiram a seu funeral em Brasília. Seus restos mortais estão no Memorial JK, construído em </span><a title="1981" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1981"><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">1981</span></a><span style="font-family:arial;color:#3333ff;"> na Capital Federal por ele fundada.<br />Juscelino Kubitschek é, ainda hoje, um dos políticos mais admirados do cenário nacional, considerado um dos melhores presidentes que o Brasil já teve, por sua habilidade política, por suas realizações e pelo seu respeito às instituições democráticas.<br /><br />♫ DE NONÔ A JK ♫<br />Mangueira – Samba enredo de 1981<br />(Compositores: Jurandir, Comprido e Arroz)<br /><br />Em verde e rosa<br />a mangueira vem mostrar<br />o fascinante tema<br />de Nonô a JK<br />Juscelino Kubistchek de Oliveira<br />de uma lendária cidade mineira<br />o grande presidente popular<br />surgiu Nonô em diamantina<br />e uma chama divina<br />iluminou sua formação<br />subindo os degraus da glória<br />imortalizou-se na história<br />como chefe da nação ô ô<br /><br />Em sua marcha progressista<br />o notável estadista<br />o planalto desbravou<br />Brasília o sonho dourado<br />que ele tanto acalentou<br />Juscelino descansa na fazenda<br />e os acordes de um violão<br />levam o povo a saudade<br />lembrado neste refrão<br /><br />como pode um peixe vivo<br />viver fora d'água fria</span></div>MOVIMENTO CULTURAL ZÊNITEhttp://www.blogger.com/profile/12969941656832135871noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7209635843252691394.post-64699843951652442972008-09-08T11:47:00.000-07:002008-09-08T11:56:48.662-07:00A ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA<a href="http://3.bp.blogspot.com/_RI2uwxhc0p4/SMV0gmxR1eI/AAAAAAAAAIY/NqWNNdxH2yk/s1600-h/Assuncao[1].JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5243725444654683618" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_RI2uwxhc0p4/SMV0gmxR1eI/AAAAAAAAAIY/NqWNNdxH2yk/s400/Assuncao%5B1%5D.JPG" border="0" /></a><br /><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">A ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA<br />A Igreja Católica Romana crê e ensina que Maria, a mãe de nosso Senhor, subiu ao céu em corpo e alma. Sob o titulo de Assunção, os católicos romanos celebram três festas em honra a Maria: uma é a do trânsito de sua alma, sem o corpo, ao céu; outra é quando pouco depois se juntou e se reuniu a mesma alma com o corpo, e com inefável glória subiu ao céu; a terceira é de sua coroação como Rainha dos anjos e Senhora do universo. O imperador grego Mauricio (582-602) ordenou que a festa fosse celebrada em 15 de agosto, o que se faz até nossos dias, e por esse mesmo tempo também o Papa Gregório, o Grande, fixou a mesma data para o Oeste, onde anteriormente, por razoes desconhecidas, celebrava-se a festa em 18 de janeiro. A palavra "ASSUNÇÃO", que em um tempo se aplicava geralmente à morte dos santos, especialmente de mártires, e a sua entrada no céu, chegou a aplicar-se agora exclusivamente a Maria, e isso a distingue do termo "ascensão" no sentido de que esta é aplicada unicamente a Jesus Cristo, que ascendeu por seu próprio poder ao céu, enquanto a assunção significa que Maria foi levada por seu Filho ao céu.<br />Esta crença é uma derivação do dogma da perpétua virgindade e da imaculada conceição de Maria, e marca um passo mais na tendência romanista à exaltação de Maria como objeto de culto religioso. Antes de sua definição oficial, o Papa Pio XII havia consultado todos os bispos católicos do mundo, na Carta Apostólica "Deiparae Virginis", em 1 de maio de 1946, sobre a conveniência e possibilidade de declarar como dogma a crença na Assunção de Maria. A resposta do episcopado foi favorável à idéia da proclamação. E, com efeito, a 1 de novembro de 1950, o Papa Pio XII, na Constituição Apostólica "Munificentissimus Deus", fez o seguinte pronunciamento: "Nós pronunciamos, declaramos e definimos que é um dogma revelado por Deus, no qual a Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, foi levada aos céus em corpo e alma quando terminou o curso de sua vida na terra."<br />Afirma-se que este novo dogma foi revelado por Deus, mas não se dão as razões bíblicas do caso. Os apologistas do dogma, no entanto, citam um ou outro versículo isolado das Escrituras, os quais, segundo eles, aludem indiretamente à conveniência da Assunção e glorificação de Maria. Naturalmente, os mesmos versículos que usam para provar a imaculada Conceição.<br />Mas é na tradição, propriamente, onde se pretende basear esta crença, argumentando-se que por ser dita tradição antiga e unânime na Igreja Primitiva, a mesma deve ter sido originada dos apóstolos. Mas quando se faz uma análise séria de tal posição, se descobre que não foi senão até o século VI que apareceram os primeiros indícios de que se comemorava a morte de Maria e começava a celebrar-se a festa da Assunção.<br />A lenda da Assunção é mencionada pela primeira vez nos fins do século IV em vários escritos apócrifos, como "La Dormición de Maria y El Trânsito de Maria", os quais foram expressamente condenados como apócrifos e heréticos pelo Papa Gelásio no index expurgatorious em princípios do século VI. Foi Gregório de Tours (594 d. C.) o primeiro escritor ortodoxo que os aceitou como autênticos, e, tempos depois, no século VIII, João Damasceno apresentou a Assunção como uma doutrina de antiga tradição católica. No entanto, Benedito XIV declarou, em 1840, que a tradição era insuficiente como doutrina, pois não tinha classe necessária para ser elevada ao nível de artigo de fé.<br />As várias tradições a que se recorre contêm marcadas discrepâncias entre si. "Sabido é que há duas tradições, uma favorável à morte de Maria, a outra favorável à sua imortalidade." "A opinião mais comum ensina que Maria ressuscitou ao terceiro dia, como Jesus Cristo; no entanto, alguns dizem que ressuscitou quinze dias depois de sua morte, e outros, quarenta." Nestes relatos há detalhes fantásticos, episódios inverossímeis e até suposições pueris que não se coadunam com o teor sério e autêntico dos Evangelhos canônicos.<br />Segundo essas tradições, a mãe de nosso Salvador, sendo já uma anciã e cansada de viver neste mundo, suplicou a seu Filho no céu que a levasse o quanto antes para estar com ele. Jesus então enviou-lhe um anjo para que lhe anunciasse sua morte, nova que Maria recebeu com imenso júbilo, mandando arrumar muitas velas e enfeitar o aposento. Para estar presente no momento da morte de Maria, todos os apóstolos, com exceção de Tomé, marcaram encontro em Belém, onde ela morava. João veio da cidade de Éfeso, cavalgando em uma nuvem, e do mesmo modo viajaram os demais apóstolos desde os diferentes países em que se encontravam pregando.<br />O feriado municipal pelo dia da padroeira do município, Nossa Senhora da Assunção, foi sancionado em dezembro de 2003, na gestão do então prefeito Juraci Magalhães, por meio da lei 8796. A lei transferiu o feriado do dia 8 de dezembro, dia de Nossa Senhora da Imaculada Conceição, para o dia 15 de agosto, para celebrar o dia da padroeira de Fortaleza.<br /><br />♫ Nossa Senhora ♫<br />(Composição: Roberto Carlos e Erasmo Carlos)<br /><br />Cubra-me com seu manto de amor</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Guarda-me na paz desse olhar</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Cura-me as feridas e a dor me faz suportar</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Que as pedras do meu caminho</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Meus pés suportem pisar</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Mesmo ferido de espinhos me ajude a passar</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Se ficaram mágoas em mim</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Mãe tira do meu coração</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">E aqueles que eu fiz sofrer peço perdão</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Se eu curvar meu corpo na dor</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Me alivia o peso da cruz</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Interceda por mim minha mãe junto a Jesus</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;"></span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;"></span> </div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Nossa Senhora me de a mão</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Cuida do meu coração</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Da minha vida do meu destino</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Nossa Senhora me dê a mão</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Cuida do meu coração</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Da minha vida do meu destino</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Do meu caminho</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Cuida de mim</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;"></span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;"></span> </div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Sempre que o meu pranto rolar</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Ponha sobre mim suas mãos</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Aumenta minha fé e acalma o meu coração</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Grande é a procissão a pedir</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">A misericórdia o perdão</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">A cura do corpo e pra alma a salvação</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Pobres pecadores oh mãe</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Tão necessitados de vós</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Santa Mãe de Deus tem piedade de nós</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">De joelhos aos vossos pés</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Estendei a nós vossas mãos</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Rogai por todos nós vossos filhos meus irmãos</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;"></span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;"></span> </div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Nossa Senhora me de a mão</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Cuida do meu coração</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Da minha vida do </span><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">meu destino</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Do meu caminho</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Cuida de mim...<br /><br /></div></span>MOVIMENTO CULTURAL ZÊNITEhttp://www.blogger.com/profile/12969941656832135871noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7209635843252691394.post-79298738515135001962008-09-08T11:39:00.000-07:002008-09-08T11:45:16.002-07:00A ORIGEM DO DIA DOS PAIS<a href="http://4.bp.blogspot.com/_RI2uwxhc0p4/SMVyKDKEHsI/AAAAAAAAAIQ/IVzBVRtq11M/s1600-h/pai2.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5243722858114588354" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_RI2uwxhc0p4/SMVyKDKEHsI/AAAAAAAAAIQ/IVzBVRtq11M/s320/pai2.bmp" border="0" /></a><br /><div><a href="http://2.bp.blogspot.com/_RI2uwxhc0p4/SMVxwilct_I/AAAAAAAAAII/BB1kHayJZTc/s1600-h/pais.jpg"></a><br /><br /><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">A ORIGEM DO DIA DOS PAIS<br /></span><a name="td2"></a><span style="color:#3333ff;"><span style="font-family:arial;">Ao que tudo indica, o Dia dos Pais tem uma origem bem semelhante ao Dia das Mães, e em ambas as datas a idéia inicial foi praticamente a mesma: criar datas para fortalecer os laços familiares e o respeito por aqueles que nos deram a vida.<br />Conta a história que em 1909, em Washington, Estados Unidos, Sonora Louise Smart Dodd, filha do veterano da guerra civil, John Bruce Dodd, ao ouvir um sermão dedicado às mães, teve a idéia de celebrar o Dia dos Pais. Ela queria homenagear seu próprio pai, que viu sua esposa falecer em 1898 ao dar a luz ao sexto filho, e que teve de criar o recém-nascido e seus outros cinco filhos sozinho. Algumas fontes de pesquisa dizem que o nome do pai de Sonora era William Jackson Smart, ao invés de John Bruce Dodd.<br />Já adulta, Sonora sentia-se orgulhosa de seu pai ao vê-lo superar todas as dificuldades sem a ajuda de ninguém. Então, em 1910, Sonora enviou uma petição à Associação Ministerial de Spokane, cidade localizada em Washington, Estados Unidos. E também pediu auxílio para uma Entidade de Jovens Cristãos da cidade. O primeiro Dia dos Pais norte-americano foi comemorado em 19 de junho daquele ano, aniversário do pai de Sonora. A rosa foi escolhida como símbolo do evento, sendo que as vermelhas eram dedicadas aos pais vivos e as brancas, aos falecidos.<br />A partir daí a comemoração difundiu-se da cidade de Spokane para todo o estado de Washington. Por fim, em 1924 o presidente Calvin Coolidge, apoiou a idéia de um Dia dos Pais nacional e, finalmente, em 1966, o presidente Lyndon Johnson assinou uma proclamação presidencial declarando o terceiro domingo de junho como o Dia dos Pais (alguns dizem que foi oficializada pelo presidente Richard Nixon em 1972).<br />No Brasil, a idéia de comemorar esta data partiu do publicitário Sylvio Bhering e foi festejada pela primeira vez no dia 14 de Agosto de 1953, dia de São Joaquim, patriarca da família.<br />Sua data foi alterada para o 2º domingo de agosto por motivos comerciais, ficando diferente da americana e européia.<br />Pelo menos onze países também comemoram o Dia dos Pais à sua maneira e tradição.<br />Na Itália e Portugal, por exemplo, a festividade acontece no mesmo dia de São José, 19 de março. Apesar da ligação católica, essa data ganhou destaque por ser comercialmente interessante.<br />Reino Unido - No Reino Unido, o Dia dos Pais é comemorado no terceiro domingo de junho, sem muita festividade. Os ingleses não costumam se reunir em família, como no Brasil. É comum os filhos agradarem os pais com cartões, e não com presentes.<br />Argentina - A data na Argentina é festejada no terceiro domingo de junho com reuniões em família e presentes.<br />Grécia - Na Grécia, essa comemoração é recente e surgiu do embalo do Dia das Mães. Lá se comemora o Dia dos Pais em 21 de junho.<br />Portugal - A data é comemorada no dia 19 de março, mesmo dia que São José. Surgiu porque é comercialmente interessante. Os portugueses não dão muita importância para essa comemoração.<br />Canadá - O Dia dos Pais canadense é comemorado no dia 17 de junho. Não há muitas reuniões familiares, porque ainda é considerada uma data mais comercial.<br />Alemanha - Na Alemanha não existe um dia oficial dos Pais. Os papais alemães comemoram seu dia no dia da Ascensão de Jesus (data variável conforme a Páscoa). Eles costumam sair às ruas para andar de bicicleta e fazer piquenique.<br />Paraguai - A data é comemorada no segundo domingo de junho. Lá as festas são como no Brasil, reuniões em família e presentes.<br />Peru - O Dia dos Pais é comemorado no terceiro domingo de junho. Não é uma data muito especial para eles.<br />Austrália - A data é comemorada no segundo domingo de setembro, com muita publicidade.<br />África do Sul - A comemoração acontece no mesmo dia do Brasil, mas não é nada tradicional.<br />Rússia - Na Rússia não existe propriamente o Dia dos Pais. Lá os homens comemoram seu dia em 23 de fevereiro, chamada de "o dia do defensor da pátria" (Den Zaschitnika Otetchestva).<br />Independente do seu lado comercial, é uma data para ser muito comemorada, nem que seja para dizer um simples "Obrigado Papai" !<br /><br />♫ Pai ♫<br />(Compositor e interprete: Fábio Jr.)<br /><br />Pai!</span></span></div><div><span style="color:#3333ff;"><span style="font-family:arial;">Pode ser que daqui a algum tempo</span></span></div><div><span style="color:#3333ff;"><span style="font-family:arial;">Haja tempo prá gente ser mais</span></span></div><div><span style="color:#3333ff;"><span style="font-family:arial;">Muito mais que dois grandes amigos</span></span></div><div><span style="color:#3333ff;"><span style="font-family:arial;">Pai e filho talvez...</span></span></div><div><span style="color:#3333ff;"><span style="font-family:arial;">Pai!</span></span></div><div><span style="color:#3333ff;"><span style="font-family:arial;">Pode ser que daí você sinta</span></span></div><div><span style="color:#3333ff;"><span style="font-family:arial;">Qualquer coisa entre</span></span></div><div><span style="color:#3333ff;"><span style="font-family:arial;">Esses vinte ou trinta</span></span></div><div><span style="color:#3333ff;"><span style="font-family:arial;">Longos anos em busca de paz...</span></span></div><div><span style="color:#3333ff;"><span style="font-family:arial;">Pai!</span></span></div><div><span style="color:#3333ff;"><span style="font-family:arial;">Pode crer, eu tô bem</span></span></div><div><span style="color:#3333ff;"><span style="font-family:arial;">Eu vou indo</span></span></div><div><span style="color:#3333ff;"><span style="font-family:arial;">Tô tentando, vivendo e pedindo</span></span></div><div><span style="color:#3333ff;"><span style="font-family:arial;">Com loucura prá você renascer...</span></span></div><div><span style="color:#3333ff;"><span style="font-family:arial;">Pai!</span></span></div><div><span style="color:#3333ff;"><span style="font-family:arial;">Eu não faço questão de ser tudo</span></span></div><div><span style="color:#3333ff;"><span style="font-family:arial;">Só não quero e não vou ficar mudo</span></span></div><div><span style="color:#3333ff;"><span style="font-family:arial;">Prá falar de amor</span></span></div><div><span style="color:#3333ff;"><span style="font-family:arial;">Prá você...</span></span></div><div><span style="color:#3333ff;"><span style="font-family:arial;">Pai!</span></span></div><div><span style="color:#3333ff;"><span style="font-family:arial;">Senta aqui que o jantar tá na mesa</span></span></div><div><span style="color:#3333ff;"><span style="font-family:arial;">Fala um pouco tua voz tá tão presa</span></span></div><div><span style="color:#3333ff;"><span style="font-family:arial;">Nos ensine esse jogo da vida</span></span></div><div><span style="color:#3333ff;"><span style="font-family:arial;">Onde a vida só paga prá ver...</span></span></div><div><span style="color:#3333ff;"><span style="font-family:arial;">P</span></span><span style="color:#3333ff;"><span style="font-family:arial;">ai!</span></span></div><div><span style="color:#3333ff;"><span style="font-family:arial;">Me perdoa essa insegurança</span></span></div><div><span style="color:#3333ff;"><span style="font-family:arial;">Que eu não sou mais</span></span></div><div><span style="color:#3333ff;"><span style="font-family:arial;">Aquela criança</span></span></div><div><span style="color:#3333ff;"><span style="font-family:arial;">Que um dia morrendo de medo</span></span></div><div><span style="color:#3333ff;"><span style="font-family:arial;">Nos teus braços você fez segredo</span></span></div><div><span style="color:#3333ff;"><span style="font-family:arial;">Nos teus passos você foi mais eu...</span></span></div><div><span style="color:#3333ff;"><span style="font-family:arial;">Pai!</span></span></div><div><span style="color:#3333ff;"><span style="font-family:arial;">Eu cresci e não houve outro jeito</span></span></div><div><span style="color:#3333ff;"><span style="font-family:arial;">Quero só recostar no teu peito</span></span></div><div><span style="color:#3333ff;"><span style="font-family:arial;">Prá pedir prá você ir lá em casa</span></span></div><div><span style="color:#3333ff;"><span style="font-family:arial;">E brincar de vovô com meu filho</span></span></div><div><span style="color:#3333ff;"><span style="font-family:arial;">No tapete da sala de estar</span></span></div><div><span style="color:#3333ff;"><span style="font-family:arial;">Ah! Ah! Ah!...</span></span></div><div><span style="color:#3333ff;"><span style="font-family:arial;">Pai!</span></span></div><div><span style="color:#3333ff;"><span style="font-family:arial;">Você foi meu herói meu bandido</span></span></div><div><span style="color:#3333ff;"><span style="font-family:arial;">Hoje é mais</span></span></div><div><span style="color:#3333ff;"><span style="font-family:arial;">Muito mais que um amigo</span></span></div><div><span style="color:#3333ff;"><span style="font-family:arial;">Nem você nem ninguém tá sozinho</span></span></div><div><span style="color:#3333ff;"><span style="font-family:arial;">Você faz parte desse caminho</span></span></div><div><span style="color:#3333ff;"><span style="font-family:arial;">Que hoje eu sigo em paz</span></span></div><div><span style="color:#3333ff;"><span style="font-family:arial;">Pai! </span></span></div><div><span style="color:#3333ff;"><span style="font-family:arial;">Paz!...</span><br /></div></span></div>MOVIMENTO CULTURAL ZÊNITEhttp://www.blogger.com/profile/12969941656832135871noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7209635843252691394.post-92123180674227945782008-09-08T11:35:00.000-07:002008-09-08T11:38:00.742-07:00MOVIMENTO OPERÁRIO NO BRASIL<a href="http://2.bp.blogspot.com/_RI2uwxhc0p4/SMVw-isE9fI/AAAAAAAAAIA/djrYp5yJ7sg/s1600-h/operário.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5243721560908690930" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_RI2uwxhc0p4/SMVw-isE9fI/AAAAAAAAAIA/djrYp5yJ7sg/s320/oper%C3%A1rio.jpg" border="0" /></a><br /><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">MOVIMENTO OPERÁRIO NO BRASIL<br /><br />Em 1917 eclodiu no Brasil a manifestação operária de impacto nacional orientada por organizações sindicais e partidos operários. O movimento não tinha caráter apenas reivindicatório, mas também revolucionário, ou seja, visava a transformação do sistema de governo. A greve geral de 1917 conseguiu paralisar São Paulo e o Rio de Janeiro e obter o atendimento de grande parte das reivindicações. Deu ânimo aos movimentos operários. Nos quatro anos seguintes, greves parciais pipocaram em diversas cidades brasileiras.<br />A greve geral ocorreu num momento peculiar: em meio à I Guerra Mundial, no mesmo ano em que a Revolução Russa chocava o mundo e poucos meses antes da implantação do regime socialista na Rússia. No Brasil, não foi a primeira greve; desde 1889, ocorreram vários movimentos parciais, restritos a determinadas fábricas e oficinas, em geral motivados por reivindicações econômicas. Ainda que esparsas, essas tentativas contribuíram para a organização de um movimento operário: em 1890 foi fundado o Partido Operário e, no ano seguinte, o Partido Anarquista. Até 1920, os anarquistas dominaram os movimentos e organizações operárias; elas eram fortes na Espanha e na Itália, países de origem de um grande número de imigrantes.<br />O movimento operário foi crescendo à medida que aumentava a industrialização do país. Em seus primórdios, esta se deu em condições bastantes desfavoráveis para os trabalhadores: a remuneração do trabalho era reduzida sempre que as empresas enfrentavam alguma crise ou sempre que havia muita oferta de mão-de-obra; as condições de trabalho eram extremamente precárias e as jornadas muito longas, mesmo para crianças; não havia nenhum tipo de previdência social; os salários eram baixos.<br />A greve de 1917 começou em São Paulo entre os operários de uma fábrica têxtil que reivindicavam aumento de 20% nos salários. A partir daí foi ganhando a adesão de outros trabalhadores, já que pela primeira vez unificaram-se as reivindicações. Um mês depois já eram 20 mil os grevistas, combatidos com violência pela polícia, o que só fez aumentar a solidariedade de outros trabalhadores. Bondes, iluminação, padarias, comércio em geral, todos esses setores aderiram, e a burguesia paulistana foi tomada pelo pânico. A radicalização aumentou de parte a parte e a greve só foi suspensa no dia 15 de julho, depois que uma comissão de jornalista resolveu servir de intermediária, promovendo um acordo em que os operários conseguiram seus intentos.<br />Em termos, pois quatro dias depois recomeçou a agitação, uma vez que muitos patrões não cumpriram o acordo. Dessa vez, as paralisações não se limitaram a São Paulo e pipocaram no Rio de Janeiro, em Curitiba e muitas outras cidades. Em agosto havia 70 mil grevistas por todo o país, número extremamente alto quando se considera o número reduzido de operários industriais no Brasil de então. Nos dois anos seguintes, as greves foram ainda uma constante, mas pouco a pouco o movimento foi perdendo o ímpeto. A partir de 1922, os movimentos reivindicatórios passaram a ser feitos por outros que não operários, com o crescimento das sedições políticas de caráter nacional.<br />A primeira greve operária conhecida entre nós (vitoriosa por sinal) ocorreu em 1858 no Rio de Janeiro, e mobilizou os tipógrafos dos jornais Correio Mercantil e Jornal do Comércio.<br />No plano estritamente social, alguns levantamentos apontam para a ocorrência de 41 manifestações operárias no Rio de Janeiro entre 1908 e 1916. Essas ações, capitaneadas sobretudo pelos trabalhadores de origem anarquista, galvanizava os operários têxteis, gráficos, marmoristas, cafés e bares. O movimento de 1917 resulta justamente do acúmulo de forças realizado nos anos anteriores.<br /><br />TEMPOS MODERNOS<br />(Milton Nascimento e Fernando Brant)<br /><br />O Brasil dos novecentos<br />é terra de novidade.<br />Automóvel e cinema<br />tomam conta da cidade<br />que cresce ouvindo disco<br />voando de aeroplano<br />trabalhando lá na fábrica<br />ou jogando futebol<br /><br />A greve invade as ruas<br />toma conta de São Paulo<br />e o sonho anarquista<br />se mistura a outros sonhos:<br />o que segue com a Coluna<br />riscando o chão do país<br />e o que vira modernista<br />e faz a arte feliz<br />A liberdade e o novo<br />convivem no sonho do povo.<br /><br /><br />Versos distribuídos nas fábricas, sem indicação de autor, publicados no jornal “A Plebe”:<br /><br />Quem de três tira noventa<br />Adivinhem quanto fica?<br />Esta conta é que atormenta<br />Que enfeza, que mortifica<br />Os pobres dos proletários.<br />Neste jogo de entremez<br />Ganham seis mil réis diários<br />Gastam trezentos por mês (...)<br />Custa a casa cento e tantos,<br />O sapato custa trinta<br />Roupa, nem se sabe quantos<br />O vendeiro não se finta (...)<br />A feira só para os ricos<br />O armazém para os ricaços<br />Se houvesse ao menos uns “bicos”<br />Tivéssemos quatro braços ...<br />Trabalha-se o dia inteiro,<br />À noite cai-se no chão.<br />Esta vida sem dinheiro<br />Não é de fome, é de cão!</span></div>MOVIMENTO CULTURAL ZÊNITEhttp://www.blogger.com/profile/12969941656832135871noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7209635843252691394.post-12078433271593293772008-09-08T11:25:00.000-07:002008-09-08T11:33:31.379-07:00CINEMA NOVO<a href="http://3.bp.blogspot.com/_RI2uwxhc0p4/SMVvsjwxC9I/AAAAAAAAAH4/PaA5gjDBXeE/s1600-h/CinemaNovoLOGO.gif"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5243720152447519698" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_RI2uwxhc0p4/SMVvsjwxC9I/AAAAAAAAAH4/PaA5gjDBXeE/s400/CinemaNovoLOGO.gif" border="0" /></a><br /><div><br /><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">O CINEMA NOVO<br />Em outubro de 1967, quando Gilberto Gil e Caetano Veloso apresentaram Domingo no parque e Alegria, alegria, no 3º Festival da TV Record, logo houve quem percebesse que as duas canções eram influenciadas pela narrativa cinematográfica; repletas de cut-ups, justaposições e flashbacks. Tal suposição seria confirmada pelo próprio Caetano quando ele declarou que fora “mais influenciado por Godard e Glauber do que pelos Beatles ou Dylan”. Na verdade, em 1967, no Brasil, o cinema era o que havia de mais intenso e “revolucionário”, superando o próprio teatro, cuja inquietação e cujo experimentalismo tinham incentivado os cineastas a iniciar o movimento que ficou conhecido como Cinema Novo.<br />O Cinema Novo nasceu na virada da década de 1950 para a de 1960, sobre as cinzas dos estúdios Vera Cruz (empresa paulista que faliu erm 1957 depois de produzir dezoito filmes), sob a tirania da ”chanchada” (gênero humorístico chulo) e por inspiração do neo- realismo italiano e dos textos dos críticos e cinastas Paulo Emílio Sales Gomes, Gustavo Dahl, Jean-Claude Bernardet e, sobretudo, Glauber Rocha. Todos faziam parte de um grupo que tentava encontrar “um caminho” para o cinema brasileiro.<br />“Nossa geração sabe o que quer”, dizia o baiano Glauber já em 1963.”Queremos fazer filmes antiindustriais; queremos fazer filmes de autor, quando o cineasta passa a ser um artista comprometido com os grande problemas de seu tempo; queremos filmes de combate na hora do combate”. Inspirado por Rio 40 graus e por Vidas secas, que Nelson Pereira dos Santos lançara em 1954 e 1963, Glauber Rocha – com “uma câmera na mão e uma idéia na cabeça” – transformaria a precariedade de meios em recurso estético mudando, com Deus e o Diabo na terra do sol, a história do cinema no Brasil.<br />Com seu “estranho surrealismo tropical” e a violência imagística inerente a cada plano, Deus e o Diabo na terra do sol não apenas causou sensação no Festival de Cannes de 1965 como, ao abordar de forma onírica dois fenômenos sociais típicos da caatinga – o messianismo (estilo Antônio Conselheiro) e o cangaço (à Lampião-Corisco) – pôs em xeque a tradicional narrativa dramática do cinema “ideológico”. Dois anos depois, ainda mergulhado em sua sensibilidade estética alegórica e profética, Glauber lançou Terra em transe, filme que, ao discutir a “crise de consciência” das esquerdas e do populismo, talvez tenha marcado o auge do Cinema Novo, além de ter sido uma das fontes de inspiração do Tropicalismo.<br />A ponte entre o Cinema Novo e Tropicalismo ficaria mais evidente com o lançamento, em 1969, de Macunaíma, de Joaquim Pedro de Andrade. Não só pela óbvia aproximação com a Antropofagia inerente à rapsódia de Mário de Andrade, mas também porque, ao fazer o filme, Joaquim Pedro esforçou-se por torná-lo um “produto” afinado com a “cultura de massa”, “A proposição de consumo de massa no Brasil é uma proposição moderna, é algo novo. A grande audiência de TV entre nós é um fenômeno novo. É uma posição avançada para o cineasta tentar ocupar um lugar dentro dessa situação”, disse ele.<br />Incapaz de satisfazer plenamente as exigências do mercado, o Cinema Novo deu seus últimos suspiros em fins da década de 1970 – período que marcou o auge das potencialidades comerciais do cinema feito no Brasil. Em 1992, o então presidente Collor acabou com a Embrafilme e a indústria cinematográfica do país entrou numa fase negra, da qual só começou a se recuperar na segunda metade da década de 1990, com filmes como Carlota Joaquina e O quatrilho.<br /><br />♫ Cinema Novo ♫ </span></div><span style="font-family:Arial;color:#3333ff;"></span><span style="font-family:arial;color:#3333ff;"><div><br />(Letra: Caetano Veloso; Música: Gilerto Gil)<br /></div><div>O filme quis dizer: "Eu sou o samba"</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">A voz do morro rasgou a tela do cinema</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">E começaram a se configurar</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Visões das coisas grandes e pequenas</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Que nos formaram e estão a nos formar</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Todas e muitas: Deus e o Diabo</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Vidas Secas, Os Fuzis</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Os Cafajestes, O Padre e a Moça, </span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">A Grande Feira, O Desafio</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Outras conversas, outras conversas </span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Sobre os jeitos do Brasil</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Outras conversas sobre os jeitos do Brasil</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">A bossa-nova passou na prova</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Nos salvou na dimensão da eternidade</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Porém, aqui embaixo "a vida"</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Mera "metade de nada" </span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Nem morria nem enfrentava o problema</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Pedia soluções e explicações</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">E foi por isso que as imagens do país desse cinema</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Entraram nas palavras das canções</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Entraram nas palavras das canções </span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Primeiro, foram aquelas que explicavam</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">E a música parava pra pensar</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Mas era tão bonito que parasse </span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Que a gente nem queria reclamar</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Depois, foram as imagens que assombravam</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">E outras palavras já queriam se cantar</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">De ordem, de desordem, de loucura</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">De alma à meia-noite e de indústria</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">E a terra entrou em transe, ê</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">No sertão de Ipanema</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Em transe, ê</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">No mar de Monte Santo</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">E a luz do nosso canto</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">E as vozes do poema</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Necessitaram transformar-se tanto</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Que o samba quis dizer</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">O samba quis dizer: "Eu sou cinema"</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">O samba quis dizer: "Eu sou cinema" </span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Aí o anjo nasceu</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Veio o bandido meteorango Hitler </span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Terceiro Mundo</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Sem Essa, Aranha, Fome de Amor</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">E o filme disse: "Eu quero ser poema"</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Ou mais: "Quero ser filme, e filme-filme"</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Acossado no limite da garganta do diabo</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Voltar à Atlântida e ultrapassar o eclipse</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Matar o ovo e ver a Vera Cruz</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">E o samba agora diz: "Eu sou a luz"</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Da lira do delírio, da alforria de Xica</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">De toda a nudez de Índia </span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">De flor de Macabéia, de Asa Branca</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Meu nome é Stelinha, é Inocência</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Meu nome é Orson Antônio Vieira </span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Conselheiro de Pixote Super Outro</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Quero ser velho, de novo eterno</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Quero ser novo de novo</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Quero ser Ganga </span><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Bruta e clara gema</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Eu sou o samba, viva o cinema </span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Viva o Cinema Novo<br /></span></div>MOVIMENTO CULTURAL ZÊNITEhttp://www.blogger.com/profile/12969941656832135871noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7209635843252691394.post-43296282374525880412008-08-01T10:27:00.000-07:002008-08-01T10:33:13.621-07:00NELSON MANDELA<a href="http://1.bp.blogspot.com/_RI2uwxhc0p4/SJNIvL4feLI/AAAAAAAAAHg/NYmEL3drBkA/s1600-h/MANDELA.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5229603567788062898" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_RI2uwxhc0p4/SJNIvL4feLI/AAAAAAAAAHg/NYmEL3drBkA/s320/MANDELA.jpg" border="0" /></a><br /><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">NELSON MANDELA<br />Nelson Rolihlahla Mandela (Qunu, 18 de julho de 1918) é um advogado, ex-líder rebelde e ex-presidente da África do Sul de 1994 à 1999. Principal representante do movimento antiapartheid, como ativista, sabotador e guerrilheiro. Considerado pela maioria das pessoas um guerreiro em luta pela liberdade, era considerado pelo governo sul-africano um terrorista. Passou a infância na região de Thembu, antes de seguir carreira em Direito. Em 1990 foi-lhe atribuído o Prêmio Lênin da Paz, que foi recebido em 2002.<br />Como jovem estudante de direito, envolveu-se na oposição ao regime do apartheid, que negava aos negros (maioria da população) direitos políticos, sociais e económicos. Uniu-se ao Congresso Nacional Africano (conhecido no Brasil pela sigla portuguesa, CNA, e em Portugal pela sigla inglesa, ANC) em 1942, e dois anos depois fundou com Walter Sisulu e Oliver Tambo (entre outros) uma organização mais dinâmica, a Liga Jovem do ANC/CNA.<br />Depois da eleição de 1948 dar a vitória aos africâners Partido Nacional apoiantes da política de segregação racial, Mandela tornou-se ativo no CNA, tomando parte do Congresso do Povo (1955) que divulgou a Carta da Liberdade - documento contendo um programa fundamental para a causa antiapartheid.<br />Comprometido de início apenas com atos não violentos, Mandela e seus colegas aceitaram recorrer às armas após o massacre de Sharpeville (21 de Março de 1960), quando a polícia sul-africana atirou em manifestantes negros, desarmados, matando 69 pessoas e ferindo 180 - e a subsequente ilegalidade do CNA e outros grupos antiapartheid.<br />Mandela foi um dos maiores líderes políticos da História Moderna.<br />Em 1961 tornou-se comandante do braço armado do CNA, o chamado Umkhonto we Sizwe ("Lança da Nação", ou MK), fundado por ele e outros. Mandela coordenou uma campanha de sabotagem contra alvos militares e do governo, fazendo também planos para uma possível guerrilha se a sabotagem falhasse em acabar com o apartheid; também viajou em coleta de fundos para o MK, e criou condições para um treinamento e atuação paramilitar do grupo.<br />Em agosto de 1962 Nelson Mandela foi preso após informes da CIA à polícia sul-africana, sendo sentenciado a 5 anos de prisão por viajar ilegalmente ao exterior e incentivar greves. Em 12 de junho de 1964 foi sentenciado novamente, dessa vez a prisão perpétua (apesar de ter escapado de uma pena de enforcamento), por planejar ações armadas, em particular sabotagem (o que Mandela admite) e conspiração para ajudar outros países a invadir a África do Sul (o que Mandela nega). No decorrer dos vinte e seis anos seguintes, Mandela se tornou de tal modo associado à oposição ao apartheid que o clamor "Libertem Nelson Mandela" se tornou bandeira de todas as campanhas e grupos anti-apartheid ao redor do mundo.<br />Enquanto estava na prisão, Mandela enviou uma declaração para o CNA (e que viria a público em 10 de Junho de 1980) em que dizia: "Unam-se! Mobilizem-se! Lutem! Entre a bigorna que é a ação da massa unida e o martelo que é a luta armada devemos esmagar o apartheid!"<br />Recusando trocar uma liberdade condicional pela recusa em incentivar a luta armada (Fevereiro de 1985), Mandela continuou na prisão até Fevereiro de 1990, quando a campanha do CNA e a pressão internacional conseguiram que ele fosse libertado em 11 de fevereiro, por ordem do presidente Frederik Willem de Klerk. O CNA também foi tirado da ilegalidade.<br />Nelson Mandela e Frederik de Klerk dividiram o Prémio Nobel da paz em 1993<br />Como presidente do CNA (de julho de 1991 a dezembro de 1997) e primeiro presidente negro da África do Sul (de maio de 1994 a junho de 1999), Mandela comandou a transição do regime de minoria no comando, o apartheid, ganhando respeito internacional por sua luta em prol da reconciliação interna e externa. Alguns radicais ficaram desapontados com os rumos de seu governo, entretanto; particularmente na ineficácia do governo em conter a crise de disseminação da SIDA/AIDS.<br />Formou-se em Direito e desde cedo deu inicio à sua atividade política. Com a implantação do regime apartheid no país, no fim da década de 40, assumiu frontalmente a sua oposição à segregação e aos preconceitos raciais. Em consequência foi sujeito à prisão e julgamento em 1962, sendo apenas libertado pelo presidente Frederik de Klerk em 1990. Mandela tornou-se então líder do Congresso Nacional Africano (ANC), do qual já de à muito se tornara referência. A sua experiência de luta contra o apartheid, a sua postura de moderado no período de transição para uma ordem democrática sem segregação, o claro objectivo de operar a reconciliação nacional que norteou as suas relações com o Presidente de Klerk, valeram-lhe um inesgotável prestígio no país e no estrangeiro. Mandela é provavelmente o político com maior autoridade moral no continente Africano, o que lhe tem permitido desempenhar o papel de apaziguador de tensões e conflitos.<br />Em 1993, com de Klerk, recebeu o Prêmio Nobel da Paz, pelos esforços desenvolvidos no sentido de acabar com a segregação racial. Em Maio de 1994, tornou-se ele próprio o presidente da África do Sul, naquelas que foram as primeiras eleições multirraciais do país. Cercou-se, para governar, de personalidades do ANC, mas também de representantes de linhas políticas.<br />Após o fim do mandato de presidente, em 1999, voltou-se para a causa de diversas organizações sociais e de direitos humanos. Ele recebeu muitas distinções no exterior, incluindo a Ordem de St. John, da rainha Isabel II, e a Medalha presidencial da Liberdade de George W. Bush.<br />Ele é uma das duas únicas pessoas de origem não-indiana a receber o Bharat Ratna - distinção mais alta da Índia - em 1990. (A outra pessoa não-indiana é a Madre Teresa de Calcutá.)<br />Em 2001 tornou-se cidadão honorário do Canadá e também um dos poucos líderes estrangeiros a receber a Ordem do Canadá.<br />Em 2003, Mandela fez alguns pronunciamentos controversos, atacando a política externa do presidente estadounidense Bush. No mesmo ano, ele anunciou seu apoio à campanha de arrecadação de fundos contra a SIDA (ou AIDS, no português brasileiro) chamada 46664 - número que lembra a sua matrícula prisional.<br />Em Junho de 2004, aos 85 anos, Mandela anunciou que se retiraria da vida pública. Sua saúde tem sofrido abalos nos últimos anos e ele deseja aproveitar o tempo que lhe resta com a família. Fez uma exceção, no entanto, por seu compromisso em lutar contra a SIDA/AIDS. Naquele mesmo mês ele viajou para a Indonésia, a fim de discursar na XV Conferência Internacional sobre a SIDA/AIDS.<br />Em Novembro de 2006, foi premiado pela Anistia Internacional com o prêmio Embaixador de Consciência 2006 em reconhecimento à liderança na luta pela proteção e promoção dos direitos humanos.<br />Em junho de 2008 foi realizado um grande show em Londres em homenagem aos seus 90 anos, onde participaram varios cantores mundialmente conhecidos.<br /><br />♫ Dia de Mandela ♫<br />Interprete: Simple Minds<br />Tradução da Música “Mandela Day”, composta em 1986<br /><br />Há 25 anos eles prenderam aquele homem<br />Agora a liberdade se aproxima a cada dia<br />Enxugue as lágrimas dos seus olhos entristecidos<br />Eles dizem que Mandela está livre, então pise lá fora<br />Oh oh oh oh Dia de Mandela<br />Oh oh oh oh Mandela está livre<br /><br />Há 25 anos nesse mesmo dia<br />Preso entre 4 paredes durante noite e dia<br />As crianças ainda sabem a história daquele homem<br />E eu sei o que está acontecendo bem na sua terra<br /><br />25 anos atrás<br />Na na na na o Dia de Mandela<br />Oh oh oh o Mandela está livre<br /><br />Se as lágrimas estão fluindo, enxugue-as de seu rosto<br />Eu posso sentir a batida do coração dele movendo bem fundo<br />Há 25 anos eles levaram embora aquele homem<br />E agora o mundo desce e diz "Nelson Mandela está livre"<br /><br />Oh oh oh oh o Mandela está livre<br /><br />O sol nascente guia Mandela em seu caminho<br />Faz 25 anos nesse mesmo dia<br />Desde o dia livre até os dias presos, nós dizemos<br />Oh oh oh oh o Mandela é livre<br />Oh oh oh o Mandela é livre<br /><br />Na na na na o Dia de Mandela<br />Na na na na o Mandela é livre<br /><br />25 anos atrás<br />O que está acontecendo?<br />E nós sabemos o que está acontecendo<br />Porque nós sabemos o que está acontecendo<br /></span></div>MOVIMENTO CULTURAL ZÊNITEhttp://www.blogger.com/profile/12969941656832135871noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7209635843252691394.post-56006279709661266142008-08-01T10:00:00.000-07:002008-08-01T10:21:14.467-07:00REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA DE 1932<a href="http://1.bp.blogspot.com/_RI2uwxhc0p4/SJND-ejiJBI/AAAAAAAAAHY/y_nVnvPLK5M/s1600-h/soldados.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5229598332940330002" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_RI2uwxhc0p4/SJND-ejiJBI/AAAAAAAAAHY/y_nVnvPLK5M/s320/soldados.jpg" border="0" /></a><br /><div><br /><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA DE 1932<br />Ao fazer uma breve parada em São Paulo, em outubro de 1930, antes de partir para o Rio de Janeiro e para o poder, Getúlio Vargas foi recebido com tal entusiasmo que chegou a se assustar. “Pequenino de pernas curtas, de apelido 'Petiço' [Getúlio] voltou para o trem, pálido e trêmulo, temendo ser vítima dos agrados frenéticos da massa que entupia as plataformas”, escreveu uma testemunha da história. Getúlio permaneceria apenas 24 horas em São Paulo – tempo suficiente para, num de seus primeiros erros políticos de 1930, nomear o coronel João Alberto de Barros, “plebeu e forasteiro”, como interventor do Estado. Seria apenas o começo das divergências entre Vargas e os paulistas.<br />Em março de 1932, embora Vargas tivesse substituído João Alberto por Pedro Toledo, paulista e civil, este - “hermista” na década de 1910 – não foi um nome bem recebido em São Paulo. Além disso, comentava-se que Osvaldo Aranha (que acabara de assumir o lugar do paulista José Maria Whitaker como ministro da Fazenda) tentou “impor” todo o gabinete de Toledo. Não bastasse essas ofensas a São Paulo, o Instituto do Café fora “esvaziado” de poderes – para marcar claramente o fim da “república dos fazendeiros”.<br />Depois de quatro jovens paulistas (Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo) serem mortos numa manifestação de rua, vários setores da sociedade de São Paulo se ergueram na campanha pela constitucionalização do Brasil (embora seu lema real fosse “São Paulo livre, civil e paulista”). A classe média, os cafeicultores e os industrialistas paulistas estavam unidos. E Vargas logo enfrentaria a primeira revolta contra o seu governo.<br />Alguns gaúchos notáveis também estavam descontentes com Vargas, entre eles o interventor do Rio Grande do Sul, Flores da Cunha, e o “padrinho” político de Getúlio, Borges de Medeiros (injuriado por ter sido “alijado” do poder). Os paulistas rebeldes achavam que poderiam contar com o poio de ambos, mais o auxílio do general Bertoldo Klinger, então comandante militar do Mato Grosso.<br />No dia 9 de julho de 1932, a revolução rebentou em São Paulo. O plano dos revolucionários era realizar um ataque fulminante contra a capital federal. Mas nada saiu conforme planejado: Flores decidiu mudar de lado e apoiar Getúlio, Klinger só conseguiu uns poucos homens e os rebeldes paulistas se 'viram sozinhos contra o resto do país. Getúlio enviou 18 mil homens para cercar os 8,5 mil soldados revolucionários. Apesar do desequilíbrio de forças, a luta foi sangrenta e durou quase três meses com um saldo oficial de 934 mortos, embora estimativas, não oficiais, reportem até 2.200 mortos, sendo que inúmeras cidades do interior de São Paulo sofreram danos devido aos combates. Quando a ameaça da ocupação da cidade de São Paulo tornou-se real, os paulistas decidiram se render às tropas chefiadas pelo general Góis Monteiro. Segundo o historiador Bóris Fausto, “'a guerra paulista' teve um lado voltado para o passado e outro para o futuro. A bandeira da constitucionalização abrigou tanto os que esperam retroceder às formas oligárquicas de poder como os que pretendiam estabelecer uma democracia liberal no país. O movimento trouxe conseqüências importantes: embora vitorioso, o governo percebeu claramente a impossibilidade de ignorar a elite paulista. Os derrotados, por sua vez, compreenderam que precisariam fazer alguns arranjos com o poder central”.<br /><br />♫ Hino ao Soldado Constitucionalista de 1932 ♫<br /> Letra de Benedito Cleto<br /> Música do tenente J. Ribeiro e arranjo do sargento Domingues.<br /><br />Salve os heróis de "32"das falanges paulistas</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">que ao vosso lábaro das treze listas</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">deste o sangue, a vida, o amor!</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Bravos soldados, titãs gigantes,</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">honrastes nossa História;</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">vosso São Paulo cobristes de glória,</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">que netos sois de Bandeirantes.<br />Salve, M.M.D.C!</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Por nós tombastes, pelo direito,</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">A glória Deus vos dê,</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">por nosso sangue derramado,</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">no céu láurea de heróis.</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Por vós São Paulo é glorificado.</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Valentes, salve os Paulistas</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">dos batalhões constitucionalistas!<br />Salve os gloriosos, os batalhões</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">dos jovens estudantes</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">do "Borba Gato", salve os esquadrõe</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">se o "Nove de Julho", também;</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">glória ao "Catorze" e às heroínas,</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">valentes enfermeiras</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Salve os heróis de São Paulo, o pioneiro,</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">que amado a paz foi bom guerreiro!<br />Salve, M.M.D.C!</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Por nós tombastes, pelo direito,</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">A glória Deus vos dê,</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">por nosso sangue derramado,</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">no céu láurea de heróis.</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Por vós São Paulo é glorificado.</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Valentes, salve os Paulistas</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">dos batalhões constitucionalistas!<br />Aos imortais, aos que lutaram</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">nos campos de batalha,</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">que por São Paulo o sangue derramaram</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">sem temer sibilar metralha,</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">a vós entoamos imorredouro</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">este hino de amor,</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">vosso valor paulista, o peito forte,</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">herói soldado até na morte. </span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Salve, M.M.D.C!</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Por nós tombastes, pelo direito,</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">A glória Deus vos dê,</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">por nosso sangue derramado</span><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">,</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">no céu láurea de heróis.</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Por vós São Paulo é glorificado.</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Valentes, salve os Paulistas</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">dos batalhões constitucionalistas</span></div>MOVIMENTO CULTURAL ZÊNITEhttp://www.blogger.com/profile/12969941656832135871noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7209635843252691394.post-13035328226444133022008-08-01T09:37:00.000-07:002008-08-01T10:00:17.747-07:00CAVALEIRO DA ESPERANÇA<a href="http://2.bp.blogspot.com/_RI2uwxhc0p4/SJNA74cZyiI/AAAAAAAAAHQ/OogNjIsInkA/s1600-h/prestes.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5229594989815253538" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_RI2uwxhc0p4/SJNA74cZyiI/AAAAAAAAAHQ/OogNjIsInkA/s400/prestes.bmp" border="0" /></a><br /><div><br /><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">CAVALEIRO DA ESPERANÇA<br /></span><a name="td2"></a><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Filho do oficial do Exército Antônio Pereira Prestes e da professora primária dona Leocádia, Luis Carlos Prestes nasceu em Porto Alegre, em 3 de janeiro de 1898. Estava destinado a se tornar um dos personagens mais lendários da história do Brasil. Olhando-o, porém, seria impossível fazer a profecia. “Pequeno de estatura, o culote subindo-lhe pelos joelhos, montado a cavalo com a sela militar ladeada de alforjes cheios de mapas, constitui um conjunto grotesco, incompatível com a tradição de um chefe gaúcho, sempre vestido a caráter, temerário, desafiador, espetacular”, diria dele o tenente João Alberto, um dos principais membros da Coluna. Apesar do depoimento insuspeito, Prestes veio a se tornar um homem “temerário, desafiador e espetacular”. Mesmo rompendo quase definitivamente com seus laços gaúchos, ele nunca deixaria de ser uma espécie de caudilho platino: era indômito, autoritário, teimoso, decidido e controverso. Apesar da figura quixotesca, quase chapliniana, ele se transformaria no Cavaleiro da Esperança, projetando sua sombra e presença sobre as quatro décadas mais agitadas da política brasileira.<br />Matriculado no Colégio Militar do Rio de Janeiro, Prestes formou-se tenente-engenheiro na Escola Militar do Realengo, na turma de 1920, da qual fazia parte Siqueira Campos e Eduardo Gomes (os líderes dos 18 do Forte). Em 29 de outubro de 1924, de volta ao Sul, ele forjaria um telegrama para sublevar o Primeiro Batalhão Ferroviário de Santo Ângelo, para o qual fora destacado. Após liderar a revolta dos tenentes do Rio Grande do Sul, em abril de 1925, Prestes conseguiu romper o cerco das tropas federais, seguindo para o Paraná numa marcha audaciosa, que lhe permitiu se unir aos rebeldes paulistas.<br />Foi nesse período que foi criada a Coluna Miguel Costa-Prestes, popularmente conhecida somente por Coluna Prestes, foi um movimento político-militar brasileiro existente entre 1925 e 1927 ligado ao tenentismo. O povo se pendurou nela, mas ela não se pendurou no povo. Nas cidades nada acontecia. Nem podia, pois nada foi preparado. Só um jornal clandestino, o Cinco de Julho, trazia de vez enquanto notícias da Coluna. Era muito pouco.<br />Fevereiro de 1927 a Coluna já percorreu cerca de 25 mil quilômetros. E conheceu como ninguém o Brasil. Dizem que não perdeu nenhuma das 53 batalhas que travou.<br />Meses depois, seus principais membros exilaram-se: uma parte, liderada por Prestes na Bolívia, outra parte, liderada por Siqueira Campos, no Paraguai.<br />Em maio de 1930, depois das épicas peripécias da coluna que adquiriu seu nome, Prestes, exilado na Argentina, recusou-se a se envolver nas conspirações que resultaram na Revolução de 30. Ao lançar um manifesto no qual se declarava “socialista revolucionário”, condenou o apoio dado por seus companheiros às oligarquias dissidentes e anunciou o início de um novo ciclo de luta armada. Mais tarde, Prestes se converteu ao comunismo, viajando para a União Soviética em novembro de 1931. Retornou ao Brasil em 1935, junto com a espiã alemã Olga Benário, que se tornaria sua mulher, para liderar, desastradamente, a Intentona Comunista de novembro de 1935.<br />O movimento, mal-articulado, foi duramente reprimido por Vargas. Perseguido ao longo de três meses, Prestes e Olga foram presos em março de 1936. Judia e comunista, Olga foi deportada para a Alemanha nazista, mesmo estando grávida. Solto em 1945, Prestes aliou-se a seu maior inimigo, Getúlio Vargas e, como chefe do então legalizado Partido Comunista, elegeu-se deputado federal, com a maior votação do país. Em 1948, com o PCB de novo na clandestinidade, Prestes fugiu do Brasil e viveu anos na União Soviética, da qual se tornou vassalo leal. Em 1957, Prestes obteve o direito de voltar ao país por mandado judicial e apoiou João Goulart em 1961. Com o golpe militar de 1964, viu-se forçado a fugir outra vez – deixando para trás documentos que comprometeram vários companheiros. Retornou ao Brasil depois da anistia de 1978 e participou da campanha<br /><br /><br />das Diretas-Já. Stalinista ferrenho, conspirador e conservador, disciplinado e disciplinador, doutrinário e doutrinador, dúbio e drástico, Prestes morreu aos 92 anos, em 1990, mantendo segredo e alimentando o mito de suas várias e fracassadas “ações revolucionárias”.<br /><br />♫ Avante, camaradas! ♫<br />(Letra e música: Antonio Manoel do Espírito Santo)<br /><br />Avante, camaradas!<br />Ao tremular do nosso pendão<br />Vençamos as invernadas<br />Com fé suprema no coração.<br />Avante sem receio<br />Que em todos nós a<br />Pátria confia<br />Marchamos com alegria,<br />avante!<br />Marchamos sem<br />receio. (2x)<br /><br />Aqui não há quem<br />nos detenha<br />E nem quem turve<br />a nossa galhardia.<br />Quem nobre missão<br />desempenha<br />Temer não pode a<br />tirania, a tirania<br />E nunca seremos vencidos<br />Pois marchamos sob<br />a luz da crença.<br />Marchamos sempre<br />convencidos<br />Não há denodo que<br />nos vença (2x)<br />Avante, camaradas!<br />Ao tremular do nosso pendão<br />Vençamos as invernadas<br />Com fé suprema no coração<br />Avante sem receio<br />Que em todos nós<br />a Pátria confia<br />Marchamos com<br />alegria, avante!<br />Marchamos sem receio<br />Havemos sempre audazes<br />A afrontar o perigo;<br />E seremos perspicazes<br />Ante o mais férreo inimigo.<br />Por isso, não temamos:<br />Sempre fortes<br />e sobranceiros,<br />E com bravura<br />sempre lutaremos;<br />Brasileiros nós somos,<br />Nós somos<br />Brasileiros! (2x)<br />Esta música foi escrita para homenagear Luis Carlos Prestes</span> </div>MOVIMENTO CULTURAL ZÊNITEhttp://www.blogger.com/profile/12969941656832135871noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7209635843252691394.post-74394972340903081392008-08-01T09:20:00.000-07:002008-08-01T09:37:58.396-07:00SÃO PEDRO<a href="http://4.bp.blogspot.com/_RI2uwxhc0p4/SJM7YcppNDI/AAAAAAAAAHI/js7BCtx0H6o/s1600-h/sao_pedro_g.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5229588883501036594" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_RI2uwxhc0p4/SJM7YcppNDI/AAAAAAAAAHI/js7BCtx0H6o/s400/sao_pedro_g.jpg" border="0" /></a><br /><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">SÃO PEDRO<br /></span><a name="td2"></a><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Pedro, cujo nome era Simão, era natural de Betsaida, povoação na Galiléia, às margens do lago de Genesaré, também conhecido como mar de Tiberíades. Era filho de Jonas e pescador de profissão. Tinha, juntamente com seu irmão André e com Tiago e João, filho de Zebedeu, uma pequena frota de barcos pesqueiros.<br />Como as pescas eram temporárias e os pescadores do mar da Galiléia tinham tempo livre durante a baixa estação, presume-se que foi durante um desses períodos que André, indo ao encontro de João Batista no rio Jordão, encontrou Jesus. "Vi o messias", disse André ao irmão. E Simão, que tinha um temperamento vivo e ardente e era muito religioso, não sossegou enquanto André não o levou até Jesus.<br />Simão era de temperamento autoritário, impulsivo, sempre entusiasmado embora às vezes desanimasse com facilidade. Mas era também franco, bondoso e extremamente generoso. E Jesus, que era um exímio "conhecedor" de homens, após olhar longamente para ele diz: "a partir de hoje você vai se chamar Pedro". Mudar o nome para outro mais significativo era freqüentemente mudar de orientação e de modo de viver. E foi assim que Simão, o pescador da Galiléia, deixou para trás toda uma história de vida e iniciou outra vida e uma nova história: agora não mais como Simão, mas como Pedro, o pescador de homens.<br />É verdade que Pedro publicamente renegou a Jesus por três vezes. Mas é verdade também que por várias vezes publicamente professou sua fé. "Aonde iremos, Senhor, se só tu tens palavras de vida eterna?" "Tu é o Cristo, o filho do deus vivo". "Senhor, tu sabes que te amo".<br />Pedro era a pessoa chave no grupo dos doze e em várias ocasiões Jesus o distinguiu com um favor especial. É quase certo que esteve presente nas bodas de Caná. Foi testemunha da gloriosa transfiguração do Senhor, no monte Tabor; e foi ele que, em companhia de João foi encarregado de preparar o cenáculo, para a celebração da páscoa ou a última ceia.<br />Quando Jesus foi preso, apenas Pedro, em companhia de João, teve a coragem de segui-lo. Reconhecido, porém, como um dos discípulos, negou que conhecesse tal homem. Mas nem essa tríplice negação, chorada amargamente por ele, nem a dor e o arrependimento, traduzidos num copioso pranto, diminuíram sua confiança e seu amor ardente pelo mestre.<br />Também o mestre não diminuiu sua ternura pelo discípulo que lhe era tão caro. Ao contrário, demonstrou-a claramente nas perguntas que lhe dirigiu junto ao mar de Tiberiades poucos dias antes de sua ascensão: "Pedro, tu me amas?". E após a resposta afirmativa, com estas palavras "apascenta meus cordeiros", Jesus o confirmou no primado da igreja e lhe entregou todo o rebanho.<br />Depois de muitas labutas e sofrimentos, depois de entregar e empregar a vida em fazer o mundo conhecer e amar a Jesus Cristo, depois de contribuir para estabelecer a igreja em todo o universo, Pedro viu finalmente chegar o seu fim na terra. Corria o ano de 64 e ele se encontrava encarcerado. Tiraram-no do cárcere e o levaram para ser crucificado, mas ele conseguiu que os carrascos o pregassem na cruz de cabeça para baixo porque não se achava digno de ser tratado como seu divino mestre.<br /></span><br /><br /><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">A festa de São Pedro, juntamente com a de São Paulo, foi colocada no dia 29 de junho provavelmente para ocupar o lugar de uma antiga celebração pagã que comemorava nesse dia a festa dos mitos Rômulo e Remo, considerados os pais da cidade de Roma.<br /><br />♫ Viva São Pedro ♫<br />Interprete: Jorge Ben Jor </span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;"></span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Dia 29 de junho</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">É dia de São Pedro</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Salve,salve São Pedro</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Pescador da Galiléia</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Salve, salve São Pedro</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Amigo de Thiago e João</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Salve, salve São Pedro</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">O porteiro do céu</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Lá lá lá lá lá lá</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Viva São Pedro</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Lá lá lá lá lá lá</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Viva São Pedro</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Vou soltar um belo balão</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Eu vou</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Nas cores vermelho, azul e rosa</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Vou fazer uma fogueira bem quente</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Pois eu sei que na minha festa vai ter gente</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Vai ter arrasta-pé</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Pé-de-moleque</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Caldo verde</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Quentão</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Canjica</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Batata doce</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Sardinha na brasa</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Pipoca Fogos </span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">E Muita animação</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Em homenagem a São Pedro</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">O santo dos pescadores</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">O padroeiro</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Lá lá lá lá lá lá</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Viva São Pedro</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Lá lá lá lá lá lá</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Viva São Pedro </span></div>MOVIMENTO CULTURAL ZÊNITEhttp://www.blogger.com/profile/12969941656832135871noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7209635843252691394.post-26824550625225276382008-08-01T09:14:00.000-07:002008-08-01T09:26:51.389-07:00MOVIMENTO ESTUDANTIL (1968)<a href="http://4.bp.blogspot.com/_RI2uwxhc0p4/SJM3n5JvMFI/AAAAAAAAAG4/fgcoGAoZw54/s1600-h/estudantes.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5229584750803365970" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_RI2uwxhc0p4/SJM3n5JvMFI/AAAAAAAAAG4/fgcoGAoZw54/s400/estudantes.jpg" border="0" /></a><br /><div><span style="color:#3333ff;"><span style="font-family:arial;">MOVIMENTO ESTUDANTIL (1968)</span><br /></span><a name="td2"></a><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">“Depois daquele ano, o mundo não foi mais o mesmo, embora o que a compulsão simplificadora da mídia relembre hoje como 68 tenha sido, na verdade, uma rebelião plural e diversificada. Isto é, vários 68 coincidindo, com as suas peculiaridades locais, em diversos países. O nosso, por exemplo, foi deflagrado quando a Polícia Militar do Rio, então sob o comando do Exército, matou, no restaurante estudantil do Calabouço, em 28 de março, o estudante Edson Luís, que participava com colegas de manifestações pela melhoria da comida e da higiene; a francesa começou quando os universitários de Nanterre resolveram exigir o fim das barreiras que separavam os dormitórios masculino e feminino no campus. Não deixa de ser interessante distinção entre as aflições do terceiro e do primeiro mundos.”<br />O depoimento acima é de Arthur Poemer, à época com 28 anos e quintanista da Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil (atual UFRJ), e dá uma mostra do que foi aquele ano histórico no país.<br />Ao mesmo tempo em que a ditadura militar começava a endurecer a repressão, que chegaria no auge com o advento do Al – 5 em dezembro, o movimento estudantil tomou corpo e passou a ter uma importância fundamental na resistência contra o regime autoritário. Ao mesmo tempo, novas concepções estéticas e comportamentais promoveram uma verdadeira revolução no modo de agir e de pensar do brasileiro, influenciado de forma decisiva a ação política de esquerda.<br />O estudante citado por Poemer, Edson Luís de Lima Souto, 18 anos, não era exatamente o padrão “classe média” que alguns historiadores dizem ser o tipo de estudante que participava das manifestações célebres de 1968. Nascido em Belém, mudou-se para o Rio de Janeiro e continuou seus estudos secundários no Instituto Cooperativo de Ensino, que funcionava no restaurante Calabouço. E nesse refeitório, ocupado por estudantes, que paraense foi alvejado pela repressão policial e acabou morrendo antes de receber socorro médico. Era 28 de março de 1968 e outras seis pessoas ficaram feridas na ocasião, sendo atendidas no Hospital Souza Aguiar.<br />Morto, Edson tornou-se um símbolo. Foi levado para a Assembléia Legislativa por estudantes e velado ali mesmo, em cima de uma mesa, onde também foi feita a necropsia. O enterro no cemitério São João Batista, foi procedido por uma passeata que levou o seu corpo até o local. Aproximadamente 50 mil pessoas gritavam: “Mataram um estudante e se fosse seu filho?” e faixas questionam: “Bala mata fome?” e “Os velhos no poder, os jovens no caixão”.<br />Era o início de uma série de manifestações estudantis que daria uma outra forma à luta política e a resistência contra a ditadura. Naquele ano, oficialmente outras nove pessoas seriam mortas na repressão aos protestos liderados, em sua maioria, por estudantes. No dia 1ª de abril seguinte, nova onda de protestos em função do aniversário daquilo que os militares chamavam de “revolução”. No Rio de Janeiro, um confronto entre policiais e estudantes deixou 56 feridos, sendo 30 policiais. Mas um funcionário da Companhia da Navegação Costeira, David de Souza Meira, e os estudantes de Medicina Jorge Aprígio de Paula foram mortos por policiais que tentavam dispensar manifestantes desarmados. Cogita-se até que David não fazia parte da passeata.<br />Na manhã do dia seguinte, 2 de abril, foi celebrada na Candelária uma missa em homenagem a Edson Luís, celebrada pelo bispo auxiliar da cidade e mais quinze padres. Já no transcorrer da cerimônia, policiais, fuzileiros navais e agentes do Departamento de Ordem Política e Social (Dops)<br /><br /><br />cercaram a saída da igreja. Um esquadrão da cavalaria da<br />polícia, armado de sabres, bloqueia os portões. Os padres formam um cinturão de mãos dadas protegendo aproximadamente 2,5 mil pessoas. Conseguem convencer os soldados de que não haveria passeata: Ainda assim, houve perseguição a pequenos grupos de estudantes após a dispersão, mas o pior é evitado.<br />Além do contexto político brasileiro, o panorama internacional favorecia e inspirava a ação dos estudantes no país. “É fato que as lutas no Brasil uniram-se ao furacão que atravessou o mundo naquele ano: maio em Paris, revoltas estudantis na Alemanha, na Itália e na Inglaterra, movimentos contra a guerra do Vietnã e o racismo nos Estados Unidos, protestos de rua em Tóquio. Também o bloco socialista foi abalado com a invasão da Tchecoslováquia, onde o Partido Comunista local tentava conciliar socialismo com liberdade. E a ofensiva do TeT, o ano novo budista, contra as tropas americanas no Vietnã, mostrou que o trunfo do Vietcong era uma questão de tempo”, avalia o ministro da Comunicação Social Franklin Martins, que estudava Economia e era ligado à Dissidência, uma organização política com base universitária que havia rompido com o Partido Comunista.<br />Contudo, Martins, que participou ativamente das movimentações, à época, assegura que a ação estudantil no país não era uma mera extensão do que ocorria em outros países.<br />“Esse turbilhão internacional produziu um caldo de cultura propício para o surgimento e o crescimento do movimento estudantil no Brasil. Mas, nem de longe, a luta por aqui foi um reflexo do que se passava lá fora, tanto que as primeiras grandes manifestações no Rio ocorreriam em fins de março, bem antes, portanto, do Maio francês ou da Primavera de Praga”, esclarece. “Pessoalmente, creio que bem maior, no coração e na mente dos jovens brasileiros, foi o impacto da ofensiva do TeT [ataque lançado pelos nortes-vietnamitas contra as forças estadunidenses e sul-vietnamitas em 31 de janeiro de 1968, na Guerra do Vietnã]. A sensação foi de que, se os vietnamitas podiam vencer a mais poderosa máquina de guerra do mundo, por que o povo brasileiro não poderia derrubar a ditadura.<br /><br />♫ Menino ♫<br />(Milton Nascimento e Ronaldo Bastos)<br />Quem cala sobre o teu corpo</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">consente na tua morte</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">talhada a ferro e fogo</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">nas profundezas do corte</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">que a bala riscou no peito </span></div><br /><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">quem cala morre contigo</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">mais morto que estás agora</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">relógio no chão da praça</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">batendo, avisando a hora</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">que a raiva traçou no tempo<br /><br />no incêndio repetindo<br />o brilho do teu cabelo<br />quem gira vive contigo.<br /><br />(Composição em homenagem ao estudante Edson Luís)</span></div>MOVIMENTO CULTURAL ZÊNITEhttp://www.blogger.com/profile/12969941656832135871noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7209635843252691394.post-47757909478704661622008-08-01T08:18:00.000-07:002008-08-01T09:23:30.785-07:00SANTO ANTÔNIO<a href="http://1.bp.blogspot.com/_RI2uwxhc0p4/SJM4eCRTqDI/AAAAAAAAAHA/3mVg5zm7X6w/s1600-h/santo_antonio.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5229585680963971122" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_RI2uwxhc0p4/SJM4eCRTqDI/AAAAAAAAAHA/3mVg5zm7X6w/s400/santo_antonio.jpg" border="0" /></a><br /><div><br /><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">SANTO ANTÔNIO<br /></span><a name="td2"></a><a name="nascimento"></a><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Santo Antônio nasceu em Lisboa, Portugal, dia 13 de setembro de 1191, e morreu com 36 anos, dia 13 de junho de 1231, nas vizinhanças de Pádua, Itália. Por isso, é chamado Santo Antônio de Lisboa e Santo Antônio de Pádua, um dos santos mais populares da Igreja, ‘o santo do mundo todo’ chamou Leão XIII.<br />Filho de Martinho de Bulhões e Teresa Taveira, de famílias ilustres, recebeu o nome de Fernando no batismo. Aos 15 anos, entrou no convento da Ordem dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho, nas proximidades de Lisboa. Aí ficou dois anos e pediu para ser transferido para o mosteiro de Santa Cruz em Coimbra, porque eram tantas as visitas de parentes e amigos, que perturbavam sua paz. Em Coimbra fez filosofia e teologia e foi ordenado padre.</span><a name="Franciscanos"></a><br /><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Nesse mosteiro de Coimbra, se hospedaram os frades Franciscanos do convento de Santo Antônio dos Olivais, quando viajavam para converter os muçulmanos em Marrocos, na África. Pouco tempo depois, os restos mortais desses frades, martirizados em Marrocos, voltaram a Portugal, para o sepultamento desses heróis em Coimbra, onde morava o Rei de Portugal. Nessa ocasião, ‘Santo Antônio’ sentiu grande desejo de evangelizar Marrocos e imitar os mártires. Por isso, no verão de 1220, entrou para a Ordem dos Franciscanos, mudou seu nome para Antônio, que era o titular do convento franciscano dos Olivais, e foi mandado para Marrocos.<br />No início de novembro de 1220, Antônio desembarcou em Marrocos, mas terrível enfermidade o reteve na cama todo o inverno e resolveram devolve-lo para Portugal. O navio de volta a Portugal foi levado pelos ventos para a Itália. Desembarcou na Sicília e se dirigiu para Assis, onde se encontrou pela primeira vez com São Francisco. Então, participou de um Capítulo Geral da Ordem, que começou a 20 de maio de 1221, em Assis.<br />Não demorou para se revelar como excelente orador e pregador, em setembro de 1221, fazendo o sermão em Forli, na ordenação sacerdotal de franciscanos e dominicanos. Surpreendeu o Provincial e todos ficaram maravilhados.<br />Por isso, o Provincial o encarregou da ação apostólica contra os hereges na região da Romanha. e no norte da Itália, quando se tornou extraordinário pregador popular.<br />Em Rimini, os hereges impediam o povo de ir aos seus sermões. Então, apelou para o milagre. Foi à costa do Adriático e começou pregar aos peixes, que acorreram em multidão, mostrando a cabeça fora da água. Este milagre invadiu a cidade com entusiasmo e os hereges ficaram envergonhados.<br />Após alguns anos de frade itinerante, foi nomeado, por carta, por São Francisco, o primeiro ‘Leitor de Teologia’ da Ordem. Mas, este magistério de teologia para os franciscanos de Bolonha demorou pouco porque o Papa mobilizou todos os pregadores dominicanos e franciscanos para combater a heresia albigense na França.<br />Por isso, passou três anos, lecionando, pregando e fazendo milagres no sul da França – Montpellier, Toulouse, Lê Puy, Bourges, Arles e Limoges. Como ocupava o cargo de custódio do convento de Limoges, foi para Assis participar do Capítulo Geral da Ordem, convocado por Frei Elias, a 30 de maio de 1227. Nesse Capítulo foi eleito Provincial da Romanha, cargo que ocupou com êxito até 1230. Em 1229, foi morar com os seus irmãos franciscanos, perto de Pádua, no convento de Arcella, em Camposampiero. </span><a name="morte"></a><br /><span style="font-family:arial;"><span style="color:#3333ff;">Nesse lugar retirado, a pedido do Cardeal de Óstia, dedicou-se a escrever os sermões das festas dos grandes santos e de todos os domingos do ano. Mas sempre saia para pregações, por exemplo, durante a Quaresma, até morrer, por uma hidropisia maligna, na sexta-feira, de 13 de junho de 1231.<br />Foi tanta a repercussão de sua morte e tantos os milagres, que, onze meses após sua morte, foi canonizado pelo Papa Gregório IX. Em 1263, quando seu corpo foi exumado, sua língua estava intacta e continua intacta até hoje, numa redoma de vidro, na Basílica de Santo Antônio, em Pádua, onde estão seus restos mortais.<br /><br /><br />Mais tarde, em 1934, foi declarado Padroeiro de Portugal.<br />E em 1946, o Papa Pio XII proclamou Santo Antônio ‘Doutor da Igreja’, com o título de ‘Doutor Evangélico’. Santo Antônio não perdeu sua atualidade e é invocado pelo povo cristão, até hoje, para curar doença, achar coisa perdida e ajudar no casamento.<br />(A.F.)<br />♫ Meu Querido Santo Antônio ♫<br />(Carlos Carega)<br /><br />Meu querido Santo Antonio<br />Me arranja um amorMeu bonzinho São ToninhoMe dá uma colher de chá<br />Meu coração pequenininhoJá não agüenta mais sofrerMeu querido Santo AntônioVem aqui me socorrerAbre bem os meus olhosSeca minha ambiçãoMostra-me o que é bonitoSem me dar perturbaçãoDeixa que eu sinta o ventoSoprar em minha direçãoMe concede essa graçaMe dá a tua proteçãoTô saindo de fininhoQue é pra não lhe incomodarMas não esquece seu ToninhoUma maneira de ajudarSei que fui um sonhadorSei que fui um tafetáHoje quero bem mansinhoAlguém pra me acompanhar<br /><br />♫ Santo Antônio ♫<br />(J. Velloso)<br /><br />Que seria de mim meu Deus<br />Sem a fé em Antônio<br />A luz desceu do céu<br />Clareando o encanto<br />Da espada espelhada em Deus<br />Viva viva meu santo<br /><br />Saúde que foge<br />Volta por outro caminho<br />Amor que se perde<br />Nasce outro no ninho<br />Maldade que vem e vai<br />Vira flor na alegria<br />Trezena de junho<br />É tempo sagrado<br />Na minha Bahia<br /><br />Antônio querido<br />Preciso do seu carinho<br />Se ando perdido<br />Mostre-me novo caminho<br />Nas tuas pegadas claras<br />Trilho o meu destino<br />Estou nos teus braços<br />Como se fosse<br />Deus menino<br /><br />"Quem não pode fazer grandes coisas, faça ao menos o que estiver na medida de suas forças; certamente não ficará sem recompensa"<br />(Frase de Santo Antônio)</span> </span></div></div>MOVIMENTO CULTURAL ZÊNITEhttp://www.blogger.com/profile/12969941656832135871noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7209635843252691394.post-6299325371805049222008-06-06T07:10:00.000-07:002008-06-06T07:21:39.316-07:00A CULTURA NOS ANOS 60 E 70<a href="http://2.bp.blogspot.com/_RI2uwxhc0p4/SElHa3rfHcI/AAAAAAAAAGo/1CPe5U8XQuA/s1600-h/proibir.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5208772970979204546" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_RI2uwxhc0p4/SElHa3rfHcI/AAAAAAAAAGo/1CPe5U8XQuA/s320/proibir.jpg" border="0" /></a><br /><div><br />A CULTURA NOS ANOS 60 E 70<br /><a name="td2"></a>Tomates e vaias, ovos e uivos. Dissonância no palco, discordância na platéia. A platéia está de costas para o palco. Os artistas no palco estão de costas para a platéia. Só o cantor, um poeta franzino, abre o peito e abre a voz: “Mas é isso a juventude que quer tomar o poder? Vocês tem coragem de aplaudir este ano uma música que não teriam coragem de aplaudir no ano passado. São a mesma juventude que vai sempre matar amanhã o velhote inimigo que morreu ontem. Vocês não estão entendendo nada, nada, absolutamente nada...” As vaias viram urros e os urros se tornam ofensas. O poeta segue berrando, sob os “riffs” lancinantes da guitarra: “Vocês estão por fora. Vocês não dão para entender. Mas que juventude é essa? Vocês são igual sabem a quem? Sabem a quem? Aqueles que foram na “Roda Viva” e espancaram os atores. Não diferem em nada deles”. Era 12 de setembro de 1968 e acompanhados pelos Mutantes, Caetano Veloso estava tentando apresentar a canção “É proibido proibir”. A música inscrita no 3º Festival Internacional da Canção, fora inspirada pelos grafites que cobriram os muros de Paris na rebelião estudantil de maio de 68. Ironicamente, a canção prenunciava o início da época em que, no Brasil, se tornaria permitido proibir.<br />Exatos três meses após aquela apresentação de Caetano e dos Mutantes no teatro da Universidade Católica, em São Paulo, o general Costa e Silva decretou o Al – 5, o ato que permitiria à censura submeter a cultura nacional a uma espécie de lavagem cerebral. Embora atingisse a literatura, o cinema, o teatro e a imprensa, a censura seria especialmente dura com a música. Por quê? Por que desde o sucesso mundial da bossa nova, no início dos anos 60, a música se tornara a manifestação cultural mais vibrante do Brasil. Com o advento da Jovem Guarda, por volta de 1965, a música entraria na era da cultura de massa e logo se associaria à televisão – tanto que não apenas a rebeldia “inocente” do iê-iê-iê de Roberto Carlos (preocupada em “denunciar” que era “proibido fumar” – maconha, presumivelmente) tinha seu próprio programa de TV como também eram as grandes redes de televisão que promoviam festivais como o FIC. Neles, explodiria o choque entre a “música de protesto”, de veia nacionalista, e a música pop, americanizada e supostamente “alienada”.<br />Embora em breve os militares e seus censores se revelassem bem menos suscetíveis a tais divergências estéticas – podando tanto as canções “nacionalistas” quanto os “exotismos estrangeiros” -, o que levou o público a vaiar Caetano naquela noite foi justamente o confronto entre a juventude “engajada” e de esquerda e a vanguarda artística que Caetano e Gilberto Gil (que logo subiria ao palco para se solidarizar com o amigo e conterrâneo) representavam. Qualquer semelhança entre esse “happening” que saiu pela culatra e a primeira noite da Semana de Arte Moderna em 1922, deixa de ser mera coincidência quando se sabe que, pouco antes, os dois baianos tinham criado o movimento Tropicalista – releitura pop e hippie da Antropofagia de “Marioswald” de Andrade. Baseados em tudo que acontecia de novo e de jovem em um país ainda fervilhante – o Cinema Novo, os experimentalismos do Teatro de Arena e Teatro Opinião, os ecos da bossa nova, a “rebeldia” pop da Jovem Guarda, a cultura televisiva, Chacrinha e as telenovelas, a<br /><br /><br />poesia concretista, a pintura de Hélio Oiticica -, Caetano e Gil fermentaram a geléia geral brasileira, acima e além da caretice. “Eu e Gil tivemos coragem de entrar em todas as estruturas e sair de todas”, continuava Caetano em seu discurso irado, enquanto a massa ululava e os Mutantes faziam gemer as guitarras. “ E vocês?<br />Se vocês forem em política como são em estética, estamos feitos. Me desclassifiquem junto com Gil (...) Chega!”<br />Duas semanas depois de Caetano se autodesclassificar, os Mutantes, com roupas escandalosas, e Rita Lee de noiva se apresentaram nas finais do mesmo FIC, no Rio de Janeiro. Mas, então, nem foram vaiados: o povo guardou todos os apupos para “Sabiá”, de Chico Buarque e Tom Jobim, que venceu “Caminhando”, de Geraldo Vandré, em novo desdobramento do choque entre engajamento e lirismo. A TV mostrou tudo, como continuaria fazendo ao longo das décadas que vieram a seguir. Menos de um ano depois, Caetano e Gil(que tinham sido presos pelo governo militar) e Chico Buarque (o mais censurado dos compositores brasileiros) partiam para o exílio na Europa.A bossa nova e o Cinema Novo já tinham ficado velhos, e o Tropicalismo daria os últimos suspiros. Depois deles, o dilúvio de censura. (FSP)<br /><br />♫ É proibido proibir ♫<br />(Caetano Veloso)<br />A mãe da virgem diz que não.<br /><div>E o anúncio da televisão.</div><div>E estava escrito no portão.</div><div>E o maestro ergueu o dedo.</div><div>E além da porta há o porteiro, sim.</div><div>Eu digo não.</div><div>Eu digo não ao não.</div><div>Eu digo.</div><div>É proibido proibir.</div><div>É proibido proibir.</div><div>É proibido proibir.</div><div>É proibido proibir. </div><div>Me dê um beijo, meu amor</div><div>Eles estão nos esperando</div><div>Os automóveis ardem em chamas</div><div>Derrubar as prateleiras</div><div>As estantes, as estátuas</div><div>As vidraças, louças, livros, sim</div><div>Eu digo sim</div><div>Eu digo não ao não</div><div>Eu digo</div><div>É proibido proibir</div><div>É proibido proibir</div><div>É proibido proibir</div><div>É proibido proibir </div></div>MOVIMENTO CULTURAL ZÊNITEhttp://www.blogger.com/profile/12969941656832135871noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7209635843252691394.post-3928652849458669172008-06-05T10:12:00.000-07:002008-06-05T10:18:29.809-07:00A REVOLTA DA CHIBATA<a href="http://4.bp.blogspot.com/_RI2uwxhc0p4/SEgfG4bSvZI/AAAAAAAAAGY/Invxc5y2QHM/s1600-h/revolta+da+chibata.gif"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5208447172140514706" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_RI2uwxhc0p4/SEgfG4bSvZI/AAAAAAAAAGY/Invxc5y2QHM/s320/revolta+da+chibata.gif" border="0" /></a><br /><span style="font-family:arial;"><span style="color:#3333ff;"><div><br />A REVOLTA DA CHIBATA<br /></span><a name="td2"></a><span style="color:#3333ff;">A Revolta da Chibata foi um importante movimento social ocorrido, no início do século XX, na cidade do Rio de Janeiro. Começou no dia 22 de novembro de 1910.<br />Neste período, os marinheiros brasileiros eram punidos com castigos físicos. As faltas graves eram punidas com 25 chibatadas (chicotadas). Esta situação gerou uma intensa revolta entre os marinheiros. O estopim da revolta ocorreu quando o marinheiro Marcelino Rodrigues foi castigado com 250 chibatadas, por ter ferido um colega da Marinha, dentro do encouraçado Minas Gerais. O navio de guerra estava indo para o Rio de Janeiro e a punição, que ocorreu na presença dos outros marinheiros, desencadeou a revolta.<br />O motim se agravou e os revoltosos chegaram a matar o comandante do navio e mais três oficiais. Já na Baia da Guanabara, os revoltosos conseguiram o apoio dos marinheiros do encouraçado São Paulo. O clima ficou tenso e perigoso.<br />O líder da revolta, João Cândido (conhecido como o Almirante Negro), redigiu a carta reivindicando o fim dos castigos físicos, melhorias na alimentação e anistia para todos que participaram da revolta. Caso não fossem cumpridas as reivindicações, os revoltosos ameaçavam bombardear a cidade do Rio de Janeiro (então capital do Brasil).<br />Diante da grave situação, o presidente Hermes da Fonseca resolveu aceitar o ultimato dos revoltosos. Porém, após os marinheiros terem entregues as armas e embarcações, o presidente solicitou a expulsão de alguns revoltosos. A insatisfação retornou e, no começo de dezembro, os marinheiros fizeram outra revolta na Ilha das Cobras. Esta segunda revolta foi fortemente reprimida pelo governo, sendo que vários marinheiros foram presos em celas subterrâneas da Fortaleza da Ilha das Cobras. Neste local, onde as condições de vida eram desumanas, alguns prisioneiros faleceram. Outros revoltosos presos foram enviados para a Amazônia, onde deveriam prestar trabalhos forçados na produção de borracha.<br />O líder da revolta João Cândido foi expulso da Marinha e internado como louco no Hospital de Alienados. No ano de 1912, foi absolvido das acusações junto com outros marinheiros que participaram da revolta.<br />Podemos considerar a Revolta da Chibata como mais uma manifestação de insatisfação ocorrida no início da República. Embora pretendessem implantar um sistema político-econômico moderno no país, os republicanos trataram os problemas sociais como “casos de polícia”. Não havia negociação ou busca de soluções com entendimento. O governo quase sempre usou a força das armas para colocar fim às revoltas, greves e outras manifestações populares. (O episódio nos faz recordar e revolta dos jangadeiros, no Ceará (1881), liderada por Chico da Matilde – O “Dragão do Mar” – que pedia o fim da escravidão.<br /><br /><br />João Cândido, “o negro que violentou a História do Brasil”, segundo comentou na época o escritor Gilberto Arnaldo, foi preso, com mais de 17 marinheiros, numa masmorra na ilha das Cobras. Ali, 15 morreram sufocados poucos dias depois. João Cândido, um dos sobreviventes, foi internado no Hospital dos Alienados, no Rio, onde os médicos negaram que ele estivesse louco. Julgado em novembro de 1912, foi absolvido, bem como todos os marinheiros participantes das revoltas.<br />A Revolta da Chibata não foi esquecida. Hoje é tema de bonita música popular, que fala do seu significado na história do Brasil.<br /><br />O MESTRE SALA DOS MARES<br />Autores: João Bosco / Adir Blanc<br /><br />Há muito tempo nas águas da Guanabara</span></div><div><span style="color:#3333ff;">O dragão do mar reapareceu</span></div><div><span style="color:#3333ff;">Na figura de um bravo feiticeiro</span></div><div><span style="color:#3333ff;">A quem a história não esqueceu</span></div><div><span style="color:#3333ff;">Conhecido como o navegante negro</span></div><div><span style="color:#3333ff;">Tinha a dignidade de um mestre-sala</span></div><div><span style="color:#3333ff;">E ao acenar pelo mar na alegria das regatas</span></div><div><span style="color:#3333ff;">Foi saudado no porto pelas mocinhas francesas</span></div><div><span style="color:#3333ff;">Jovens polacas e por batalhões de mulatas</span></div><div><span style="color:#3333ff;">Rubras cascatas</span></div><div><span style="color:#3333ff;">Jorravam das costas dos santos entre cantos e chibatas</span></div><div><span style="color:#3333ff;">Inundando o coração do pessoal do porão</span></div><div><span style="color:#3333ff;">Que, a exemplo do feiticeiro, gritava então</span></div><div><span style="color:#3333ff;">Glória aos piratas</span></div><div><span style="color:#3333ff;">Às mulatas, às sereias</span></div><div><span style="color:#3333ff;">Glória à farofaà cachaça, às baleias</span></div><div><span style="color:#3333ff;">Glória a todas as lutas inglórias</span></div><div><span style="color:#3333ff;">Que através da nossa história não esquecemos jamais</span></div><div><span style="color:#3333ff;">Salve o navegante negro</span></div><div><span style="color:#3333ff;">Que tem por monumento as pedras pisadas do cais</span></div><div><span style="color:#3333ff;">Mas salve</span></div><div><span style="color:#3333ff;">Salve o navegante negro</span></div><div><span style="color:#3333ff;">Que tem por monumento as pedras pisadas do cais</span></div><div><span style="color:#3333ff;">Mas faz muito tempo...<br /><br /><br /><br />Não podemos nunca duvidar da nossa capacidade, de um homem ou mesmo de um grupo de pessoas. As tentativas de mudanças, ainda que isoladas, contituem uma esperança de que tais mudanças virão.<br />Foi nisso que confiou o humilde negro João Cândido quando acreditou que poderia mudar a sua vida e a de seus companheiros de Marinha. Ele levou adiante suas idéias, embora à custa de todo tipo de atrocidades e percebendo que sua luta poderia ser perdida perante as poderosas estruturas de seu tempo.<br />Não se curvou, porém. Correu os riscos e nos mostrou que a luta, mesmo que perdida no tempo, pode deixar vitórias à posteridade.<br /><br /></div></span></span>MOVIMENTO CULTURAL ZÊNITEhttp://www.blogger.com/profile/12969941656832135871noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7209635843252691394.post-10321568745052614212008-06-05T09:49:00.000-07:002008-06-05T10:11:38.722-07:00CALDEIRÃO<a href="http://2.bp.blogspot.com/_RI2uwxhc0p4/SEgdSYbSvYI/AAAAAAAAAGQ/0bFui1fnjcc/s1600-h/caldeirão.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5208445170685754754" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 347px; CURSOR: hand; HEIGHT: 252px" height="305" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_RI2uwxhc0p4/SEgdSYbSvYI/AAAAAAAAAGQ/0bFui1fnjcc/s400/caldeir%C3%A3o.jpg" width="367" border="0" /></a><br /><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">CALDEIRÃO<br /></span><a name="td2"></a><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">O Caldeirão foi uma comunidade messiânica, coletiva e igualitária, surgida no Cariri sob a liderança do beato José Lourenço e destruída em 1937 pelo governo Menezes Pimentel com apoio da Igreja e dos latifundiários.<br />José Lourenço, paraibano, negro, analfabeto, chegou a Juazeiro do Norte em 1890, sendo aconselhado pelo Padre Cícero a estabelecer-se na região e a trabalhar com algumas famílias de romeiros. Assim arrendou um lote de terra no sítio Baixa Danta.<br />Em 1914, Lourenço teve as terras invadidas na Sedição de Juazeiro. Nos anos de 1920 envolveu-se na questão do“boi santo” e foi obrigado a deixar o sítio Baixa Danta. Provavelmente no ano de 1926, Padre Cícero acomodou Lourenço e os seguidores no sítio Caldeirão de sua propriedade.<br />No Caldeirão criou-se uma comunidade semelhante a de Canudos, baseada na religião onde o beato e sua comunidade passam a trabalhar dia e noite. Eles transformam o sítio Caldeirão em um oásis de fartura onde não circulava dinheiro e tudo era de todos. Na seca de 32, por exemplo, quando muitos nordestinos morreram de fome, o Caldeirão alimentou milhares de famílias. Em 1932, a fazenda abrigou retirantes da seca. Nesse ano chegou a comunidade o rio grandense Severino Tavares.<br />O progresso do Caldeirão assustou a elite. A inveja crescia na mesma proporção que a comunidade aumentava. Os políticos e donos de terras odiavam aquela concentração de trabalhadores livres e fustigavam a opinião pública, fazendo comparações com Canudos. Como o sitio, após a morte de Padre Cícero, ficou em herança para os padres salesianos, as classes dominantes passaram a difamar a comunidade de Lourenço e a igreja teve um álibi perfeito para defenestrar o surgimento de uma nova liderança espiritual, um novo Padre Cícero, uma espécie de comunhão no poder a partir do povo. Em setembro de 1936, os moradores foram expulsos dali pela polícia.<br />Lourenço e sua gente instalaram-se depois na serra do Araripe e reorganizaram a comunidade. Parte dos sertanejos, liderados por Severino Tavares, queriam vingança e fazendo uma emboscada, mataram alguns policiais.<br />Enviou-se então, grande contingente policial para a serra do Araripe, massacrando os camponeses em novembro de 1937; mais de mil pereceram, Severino Tavares escapou, sendo morto na Bahia em 1938. “Zé Lourenço”, faleceu em 1946, no Estado de Pernambuco.<br />O que aconteceu no Caldeirão encerra um ciclo de domínio pessoal e absoluto do Padre Cícero Romão Batista que reinou no Cariri com extensão à capital cearense. Vale salientar, que o prestígio do patriarca do Cariri, teve início a partir do fenômeno, considerado por muitos como milagre, em 1889, quando a hóstia consagrada transformou-se em sangue na boca da Beata Maria de Araújo ao receber a comunhão do Padre Cícero. (A.F.)<br /><br /><br />COMPOSIÇÕES<br /><br /></span><a name="pop"></a><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">“Santa Cruz do Deserto” – Zabumbeiros Cariris<br />Composição: Amélia Coelho / Beto Lemos<br />O beato Zé Lourenço</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Seguidor do Padre Cícero</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Fez seu sonho coletivo</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Com coragem e devoção</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Tudo era de todos</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Na fazenda caldeirão</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">O beato sofredor</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">O beato penitente</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">O beato resistente</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">O beato acolhedor</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Que acolheu os retirantes</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">De terras distantes</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Fugidos da dor </span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Ê milagre do boi</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">E o que aconteceu depois</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Abriu as portas prá perseguição</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Ê do sonho a devastação</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">O que era gritos de seca</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Virou canto e louvação</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">E na poeira da estrada</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Gente assassinada</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Me aperta o coração</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Uma cruel covardia</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Recordo aquele dia</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Foi grande a aflição<br />Ê milagre do boi</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">E o que aconteceu depois</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Abriu as portas prá perseguição</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Ê do sonho a devastação</span><br /></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Ouve-se um grito de morte</span></div><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">Acabou-se o caldeirão.<br /></span></div><br /><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">“O Beato Zé Lourenço”(Patativa do Assaré)<br /><br />Sempre digo, julgo e penso<br />Que o Beato Zé Lourenço<br />Foi um líder brasileiro<br />Que fez os mesmos estudos<br />Do grande herói de Canudos<br />Nosso Antônio Conselheiro<br /><br />Tiveram o mesmo sonho<br />De um horizonte risonho<br />Dentro da mesma intenção,<br />Criando um sistema novo<br />Para defender o povo<br />Da maldita escravidão.<br /><br />Em Caldeirão trabalhava<br />E boa assistência dava<br />A todos os operários,<br />Com sua boa gente<br />Lutava pacificamente<br />Contra os latifundiários.<br /><br />Naquele tempo passado<br />Canudos foi derrotado<br />Sem dó e sem compaixão,<br />Com a mesma atrocidade<br />E maior facilidade<br />Destruíram Caldeirão.<br /><br />Por ordem dos militares<br />Avião cruzou os ares<br />Com raiva, ódio e com guerra,<br />Na grande carnificina<br />Contra a justiça divina<br />O sangue molhou a terra.<br /><br />Porém, por vários caminhos,<br />Pisando sobre os espinhos,<br />Com um sacrifício imenso,<br />Seguindo o mesmo roteiro<br />Sempre haverá Conselheiro<br />E Beato Zé Lourenço. </span></div><br /><div><span style="font-family:arial;color:#3333ff;">(Composta para o filme “O Caldeirão da Santa Cruz do Deserto”, de Rosemberg Cariry)</span></div>MOVIMENTO CULTURAL ZÊNITEhttp://www.blogger.com/profile/12969941656832135871noreply@blogger.com0