JUSCELINO KUBITSCHEK
Juscelino Kubitschek nasceu em Diamantina, MG, em 12 de setembro de 1902. Filho de João César de Oliveira, um caixeiro-viajante e de Júlia Kubitschek (professora), estudou no colégio onde a mãe lecionava até entrar para o seminário.
Após mudar-se para Belo Horizonte a fim de continuar seus estudos, Juscelino formou-se em Medicina em 1927 e durante alguns anos seguiu esta profissão. Seu primeiro envolvimento com a política ocorreu em 1934, quando foi nomeado chefe de gabinete do interventor federal em Minas Gerais, Benedito Valadares. No mesmo ano, elegeu-se deputado federal, cumprindo o mandato até 1937, ano que deu início ao Estado Novo.
Foi nomeado prefeito de Belo Horizonte em 1940 e começou a conquistar a projeção política que o levaria à Presidência da República quinze anos depois. Seu principal feito foi a construção do conjunto arquitetônico da Pampulha, num projeto do arquiteto, então iniciante, Oscar Niemeyer. Cumpriu seu segundo mandato de deputado federal a partir de 1945 e, cinco anos depois, foi eleito governador de Minas Gerais.
Associando sua imagem à modernização e industrialização do país, JK foi eleito presidente em 1955, com 36% dos votos. Um plano de metas intitulado "50 anos em 5" fundamentou a expansão industrial e urbanística do Brasil: estradas e hidrelétricas foram construídas e indústrias automobilísticas instalaram-se no país. Em 1959, foi lançado o primeiro Fusca fabricado no Brasil, um motivo de orgulho para o presidente e a população.
A construção da nova capital federal, Brasília, foi a grande realização de JK na Presidência. Durante três anos e meio, milhares homens trabalharam para erguer um nova cidade, que tinha como um de seus objetivos levar o desenvolvimento à região centro-oeste do país. O projeto arquitetônico de Lúcio Costa e Oscar Niemeyer foi inaugurado em 21 de abril de 1960.
Ao final de seu mandato, JK foi eleito senador pelo estado de Goiás, mas acabou cassado pelo Golpe Militar de 1964. Após alguns anos de exílio, em 22 de agosto de 1976, JK morreu num acidente de carro em condições ainda não esclarecidas.
Admirador das serestas que marcam a tradição musical de Diamantina, Juscelino foi homenageado por sua terra natal com a criação do Dia da Seresta, uma festa que relembra seu aniversário com muita cantoria pelas ruas da cidade.
Simples, humano, compreensivo, solidário, dedicado e fraterno são adjetivos que definem o caráter e a personalidade do Presidente Juscelino Kubitschek.
Era um homem fiel aos seus antigos mestres, aos seus amigos e principalmente a seus princípios: verdade, justiça e democracia.
"Sou visceralmente democrata. Para mim, a liberdade é algo fundamental." (Presidente Juscelino Kubitschek)
De sua mãe, Dona Júlia, herdou firmeza e determinação no cumprimento de seus deveres; do pai, João César, a imaginação e o sonho foram características passadas que fizeram parte do homem Juscelino Kubitschek. Junto a essas características, adiciona-se um espírito desbravador e progressista.
O Presidente JK era um nacionalista, um crédulo na capacidade do povo brasileiro, conciliador e extremamente tolerante. Era um trabalhador incansável, tanto que em sua inquietude algumas poucas horas de sono bastavam para estar disposto a continuar suas tarefas.
Porém, também era um homem sempre de bom humor. Gostava de serenata e violão, alegria e otimismo conviviam com ele no dia a dia. Encantava-se com a alvorada, com um fim de tarde e com uma bela noite enluarada. O Presidente Juscelino era uma pessoa extrovertida, que deixava transparecer o que sentia e o que pensava, com vivacidade de espírito que irradiava uma juventude que transcendia a sua idade. Mas, ao mesmo tempo, seu cérebro era maduro, raciocinava com uma velocidade e normalmente concluía o pensamento de seus interlocutores antes mesmo que acabassem de proferi-lo.
Nas vicissitudes da vida jamais esmorecia, nunca desanimava, e encontrava forças para continuar sua missão: levar a democracia e o desenvolvimento a todo o Brasil.
Faleceu em 1976, em um desastre automobilístico, em circunstâncias até hoje pouco claras, no quilômetro 328 da Rodovia Presidente Dutra, na altura da cidade fluminense de Resende. Até hoje, o local do acidente é conhecido como "curva do JK". Mais de 300 mil pessoas assistiram a seu funeral em Brasília. Seus restos mortais estão no Memorial JK, construído em 1981 na Capital Federal por ele fundada.
Juscelino Kubitschek é, ainda hoje, um dos políticos mais admirados do cenário nacional, considerado um dos melhores presidentes que o Brasil já teve, por sua habilidade política, por suas realizações e pelo seu respeito às instituições democráticas.
♫ DE NONÔ A JK ♫
Mangueira – Samba enredo de 1981
(Compositores: Jurandir, Comprido e Arroz)
Em verde e rosa
a mangueira vem mostrar
o fascinante tema
de Nonô a JK
Juscelino Kubistchek de Oliveira
de uma lendária cidade mineira
o grande presidente popular
surgiu Nonô em diamantina
e uma chama divina
iluminou sua formação
subindo os degraus da glória
imortalizou-se na história
como chefe da nação ô ô
Em sua marcha progressista
o notável estadista
o planalto desbravou
Brasília o sonho dourado
que ele tanto acalentou
Juscelino descansa na fazenda
e os acordes de um violão
levam o povo a saudade
lembrado neste refrão
como pode um peixe vivo
viver fora d'água fria
Após mudar-se para Belo Horizonte a fim de continuar seus estudos, Juscelino formou-se em Medicina em 1927 e durante alguns anos seguiu esta profissão. Seu primeiro envolvimento com a política ocorreu em 1934, quando foi nomeado chefe de gabinete do interventor federal em Minas Gerais, Benedito Valadares. No mesmo ano, elegeu-se deputado federal, cumprindo o mandato até 1937, ano que deu início ao Estado Novo.
Foi nomeado prefeito de Belo Horizonte em 1940 e começou a conquistar a projeção política que o levaria à Presidência da República quinze anos depois. Seu principal feito foi a construção do conjunto arquitetônico da Pampulha, num projeto do arquiteto, então iniciante, Oscar Niemeyer. Cumpriu seu segundo mandato de deputado federal a partir de 1945 e, cinco anos depois, foi eleito governador de Minas Gerais.
Associando sua imagem à modernização e industrialização do país, JK foi eleito presidente em 1955, com 36% dos votos. Um plano de metas intitulado "50 anos em 5" fundamentou a expansão industrial e urbanística do Brasil: estradas e hidrelétricas foram construídas e indústrias automobilísticas instalaram-se no país. Em 1959, foi lançado o primeiro Fusca fabricado no Brasil, um motivo de orgulho para o presidente e a população.
A construção da nova capital federal, Brasília, foi a grande realização de JK na Presidência. Durante três anos e meio, milhares homens trabalharam para erguer um nova cidade, que tinha como um de seus objetivos levar o desenvolvimento à região centro-oeste do país. O projeto arquitetônico de Lúcio Costa e Oscar Niemeyer foi inaugurado em 21 de abril de 1960.
Ao final de seu mandato, JK foi eleito senador pelo estado de Goiás, mas acabou cassado pelo Golpe Militar de 1964. Após alguns anos de exílio, em 22 de agosto de 1976, JK morreu num acidente de carro em condições ainda não esclarecidas.
Admirador das serestas que marcam a tradição musical de Diamantina, Juscelino foi homenageado por sua terra natal com a criação do Dia da Seresta, uma festa que relembra seu aniversário com muita cantoria pelas ruas da cidade.
Simples, humano, compreensivo, solidário, dedicado e fraterno são adjetivos que definem o caráter e a personalidade do Presidente Juscelino Kubitschek.
Era um homem fiel aos seus antigos mestres, aos seus amigos e principalmente a seus princípios: verdade, justiça e democracia.
"Sou visceralmente democrata. Para mim, a liberdade é algo fundamental." (Presidente Juscelino Kubitschek)
De sua mãe, Dona Júlia, herdou firmeza e determinação no cumprimento de seus deveres; do pai, João César, a imaginação e o sonho foram características passadas que fizeram parte do homem Juscelino Kubitschek. Junto a essas características, adiciona-se um espírito desbravador e progressista.
O Presidente JK era um nacionalista, um crédulo na capacidade do povo brasileiro, conciliador e extremamente tolerante. Era um trabalhador incansável, tanto que em sua inquietude algumas poucas horas de sono bastavam para estar disposto a continuar suas tarefas.
Porém, também era um homem sempre de bom humor. Gostava de serenata e violão, alegria e otimismo conviviam com ele no dia a dia. Encantava-se com a alvorada, com um fim de tarde e com uma bela noite enluarada. O Presidente Juscelino era uma pessoa extrovertida, que deixava transparecer o que sentia e o que pensava, com vivacidade de espírito que irradiava uma juventude que transcendia a sua idade. Mas, ao mesmo tempo, seu cérebro era maduro, raciocinava com uma velocidade e normalmente concluía o pensamento de seus interlocutores antes mesmo que acabassem de proferi-lo.
Nas vicissitudes da vida jamais esmorecia, nunca desanimava, e encontrava forças para continuar sua missão: levar a democracia e o desenvolvimento a todo o Brasil.
Faleceu em 1976, em um desastre automobilístico, em circunstâncias até hoje pouco claras, no quilômetro 328 da Rodovia Presidente Dutra, na altura da cidade fluminense de Resende. Até hoje, o local do acidente é conhecido como "curva do JK". Mais de 300 mil pessoas assistiram a seu funeral em Brasília. Seus restos mortais estão no Memorial JK, construído em 1981 na Capital Federal por ele fundada.
Juscelino Kubitschek é, ainda hoje, um dos políticos mais admirados do cenário nacional, considerado um dos melhores presidentes que o Brasil já teve, por sua habilidade política, por suas realizações e pelo seu respeito às instituições democráticas.
♫ DE NONÔ A JK ♫
Mangueira – Samba enredo de 1981
(Compositores: Jurandir, Comprido e Arroz)
Em verde e rosa
a mangueira vem mostrar
o fascinante tema
de Nonô a JK
Juscelino Kubistchek de Oliveira
de uma lendária cidade mineira
o grande presidente popular
surgiu Nonô em diamantina
e uma chama divina
iluminou sua formação
subindo os degraus da glória
imortalizou-se na história
como chefe da nação ô ô
Em sua marcha progressista
o notável estadista
o planalto desbravou
Brasília o sonho dourado
que ele tanto acalentou
Juscelino descansa na fazenda
e os acordes de um violão
levam o povo a saudade
lembrado neste refrão
como pode um peixe vivo
viver fora d'água fria
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