Quem é que nunca viu um cartaz ou uma camiseta com o retrato daquele sujeito de boina com uma estrela, barba rala e olhar pro futuro?
Ernesto Guevara de La Serna nasceu na Argentina em 1928. Foi um jovem estudioso, mas que curtia aventuras: pilotava aviões e praticava alpinismo. Quando era universitário, viajou toda a América Latina de moto. Formado em medicina (1953) foi pra Guatemala ajuda as comunidades carentes. Consciente politicamente, queria se engajar na luta contra a opressão. Sua paixão pela justiça social era tão grande quanto a paixão que tinha pelas mulheres...
No México, Che Guevara ficou amigo de Fidel Castro e juntou-se a ele, que retornava a Cuba. Guevara foi um dos principais comandantes guerrilheiros.
A revolução triunfante transformou mansões em hospitais, prisões em escolas. Che Guevara tornou-se presidente do Banco estatal. Seu primeiro ato: baixar o próprio salário de 5.000 pesos para apenas 200.
Incansável, Che Guevara quis apoiar diretamente a luta dos povos do mundo contra o imperialismo. Estava com 37 anos, com o restinho da juventude escoando pelo ralo do tempo. Veio então a tragédia. Estava na guerrilha boliviana quando foi assassinado por agentes da CIA, em 9 de outubro de 1967.
Não são os heróis que fazem a história. Mas a luta de um povo por sua liberdade também é a luta pelos direitos do indivíduo. Inclusive o direito de ser único, especial, amado por todos os que vivem pelo triunfo da justiça. Talvez não lutemos mais como Che Guevara lutou. Mas o sonho, bem, este sonho não acabou...
Homenagem a Che
O nascedor
Por que será que o Che
tem esse perigoso costume
de seguir sempre
renascendo?
Quanto mais o insultam,
o manipulam
o tracionam, mais renasce.
Ele é o mais renascedor de todos!
Não será porque o Che
dizia o que pensava
e fazia o que dizia?
Não será por isso, que segue
sendo tão extraordinário,
num mundo em que
as palavras e os fatos
raramente se encontram?
E quando se encontram
raramente se saúdam,
porque não se
reconhecem?
Soy loco por ti, América
Gilberto Gil
Soy loco por ti, AméricaYo voy traer una mujer playera Que su nombre sea Marti Que su nombre sea Marti Soy loco por ti de amores Tenga como colores la espuma blanca de Latinoamérica Y el cielo como bandera Y el cielo como bandera Soy loco por ti, América Soy loco por ti de amores Sorriso de quase nuvem Os rios, canções, o medo O corpo cheio de estrelas O corpo cheio de estrelas Como se chama a amante Desse país sem nome, esse tango, esse rancho, esse povo, dizei-me, arde O fogo de conhecê-la O fogo de conhecê-la Soy loco por ti, América Soy loco por ti de amores El nombre del hombre muerto Ya no se puede decirlo, quién sabe? Antes que o dia arrebente Antes que o dia arrebente El nombre del hombre muerto Antes que a definitiva noite se espalhe em Latinoamérica El nombre del hombre es pueblo El nombre del hombre es pueblo Soy loco por ti, América Soy loco por ti de amores Espero a manhã que cante El nombre del hombre muerto Não sejam palavras tristes Soy loco por ti de amores Um poema ainda existe Com palmeiras, com trincheiras, canções de guerra, quem sabe canções do mar Ai, hasta te comover Ai, hasta te comover Soy loco por ti, América Soy loco por ti de amores Estou aqui de passagem Sei que adiante um dia vou morrer De susto, de bala ou vício De susto, de bala ou vício Num precipício de luzes Entre saudades, soluços, eu vou morrer de bruços nos braços, nos olhos Nos braços de uma mulher Nos braços de uma mulher Mais apaixonado ainda Dentro dos braços da camponesa, guerrilheira, manequim, ai de mim Nos braços de quem me queira Nos braços de quem me queira Soy loco por ti, América Soy loco por ti de amores
Homenagem ao Che, escrita no dia de sua morte, seu nome foi omitido em função da censura da ditadura militar.
CUBA: o socialismo na América
Independente desde 1902, Cuba continuou, por décadas, sendo dominada economicamente pelos EUA, que apoiavam a ditadura militar instalada no país, em 1952, por Fulgencio Batista. Em 1956, o advogado Fidel Castro, com a ajuda do argentino Che Guevara, montou uma base rebelde em Sierra Maestra, no leste da ilha. Em 1959 tomou Havana e instaurou um governo revolucionário.
Fidel decretou a reforma agrária e nacionalizou as empresas norte-americanas instaladas no país. Os EUA reagiram com um bloqueio comercial, em 1962. Cuba aproximou-se da URSS e tornou-se o único país socialista da América. As reformas garantiram várias melhorias sociais, mas a economia continuou precária e fortemente dependente da ajuda russa. Descontentes, milhares de pessoas deixaram a ilha. Mesmo após o colapso soviético, o regime cubano se mantém, atualmente com apoio da Venezuela de Hugo Chávez.
Ernesto Guevara de La Serna nasceu na Argentina em 1928. Foi um jovem estudioso, mas que curtia aventuras: pilotava aviões e praticava alpinismo. Quando era universitário, viajou toda a América Latina de moto. Formado em medicina (1953) foi pra Guatemala ajuda as comunidades carentes. Consciente politicamente, queria se engajar na luta contra a opressão. Sua paixão pela justiça social era tão grande quanto a paixão que tinha pelas mulheres...
No México, Che Guevara ficou amigo de Fidel Castro e juntou-se a ele, que retornava a Cuba. Guevara foi um dos principais comandantes guerrilheiros.
A revolução triunfante transformou mansões em hospitais, prisões em escolas. Che Guevara tornou-se presidente do Banco estatal. Seu primeiro ato: baixar o próprio salário de 5.000 pesos para apenas 200.
Incansável, Che Guevara quis apoiar diretamente a luta dos povos do mundo contra o imperialismo. Estava com 37 anos, com o restinho da juventude escoando pelo ralo do tempo. Veio então a tragédia. Estava na guerrilha boliviana quando foi assassinado por agentes da CIA, em 9 de outubro de 1967.
Não são os heróis que fazem a história. Mas a luta de um povo por sua liberdade também é a luta pelos direitos do indivíduo. Inclusive o direito de ser único, especial, amado por todos os que vivem pelo triunfo da justiça. Talvez não lutemos mais como Che Guevara lutou. Mas o sonho, bem, este sonho não acabou...
Homenagem a Che
O nascedor
Por que será que o Che
tem esse perigoso costume
de seguir sempre
renascendo?
Quanto mais o insultam,
o manipulam
o tracionam, mais renasce.
Ele é o mais renascedor de todos!
Não será porque o Che
dizia o que pensava
e fazia o que dizia?
Não será por isso, que segue
sendo tão extraordinário,
num mundo em que
as palavras e os fatos
raramente se encontram?
E quando se encontram
raramente se saúdam,
porque não se
reconhecem?
Soy loco por ti, América
Gilberto Gil
Soy loco por ti, AméricaYo voy traer una mujer playera Que su nombre sea Marti Que su nombre sea Marti Soy loco por ti de amores Tenga como colores la espuma blanca de Latinoamérica Y el cielo como bandera Y el cielo como bandera Soy loco por ti, América Soy loco por ti de amores Sorriso de quase nuvem Os rios, canções, o medo O corpo cheio de estrelas O corpo cheio de estrelas Como se chama a amante Desse país sem nome, esse tango, esse rancho, esse povo, dizei-me, arde O fogo de conhecê-la O fogo de conhecê-la Soy loco por ti, América Soy loco por ti de amores El nombre del hombre muerto Ya no se puede decirlo, quién sabe? Antes que o dia arrebente Antes que o dia arrebente El nombre del hombre muerto Antes que a definitiva noite se espalhe em Latinoamérica El nombre del hombre es pueblo El nombre del hombre es pueblo Soy loco por ti, América Soy loco por ti de amores Espero a manhã que cante El nombre del hombre muerto Não sejam palavras tristes Soy loco por ti de amores Um poema ainda existe Com palmeiras, com trincheiras, canções de guerra, quem sabe canções do mar Ai, hasta te comover Ai, hasta te comover Soy loco por ti, América Soy loco por ti de amores Estou aqui de passagem Sei que adiante um dia vou morrer De susto, de bala ou vício De susto, de bala ou vício Num precipício de luzes Entre saudades, soluços, eu vou morrer de bruços nos braços, nos olhos Nos braços de uma mulher Nos braços de uma mulher Mais apaixonado ainda Dentro dos braços da camponesa, guerrilheira, manequim, ai de mim Nos braços de quem me queira Nos braços de quem me queira Soy loco por ti, América Soy loco por ti de amores
Homenagem ao Che, escrita no dia de sua morte, seu nome foi omitido em função da censura da ditadura militar.
CUBA: o socialismo na América
Independente desde 1902, Cuba continuou, por décadas, sendo dominada economicamente pelos EUA, que apoiavam a ditadura militar instalada no país, em 1952, por Fulgencio Batista. Em 1956, o advogado Fidel Castro, com a ajuda do argentino Che Guevara, montou uma base rebelde em Sierra Maestra, no leste da ilha. Em 1959 tomou Havana e instaurou um governo revolucionário.
Fidel decretou a reforma agrária e nacionalizou as empresas norte-americanas instaladas no país. Os EUA reagiram com um bloqueio comercial, em 1962. Cuba aproximou-se da URSS e tornou-se o único país socialista da América. As reformas garantiram várias melhorias sociais, mas a economia continuou precária e fortemente dependente da ajuda russa. Descontentes, milhares de pessoas deixaram a ilha. Mesmo após o colapso soviético, o regime cubano se mantém, atualmente com apoio da Venezuela de Hugo Chávez.
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